segunda-feira, 2 de abril de 2018

Eu quero ser presidente

É estranho que nas eleições presidenciais desse ano  tenha dezoito candidatos a presidência.Desde as eleições de 1989, não se tinha tantos candidatos assim.
E esse número de candidatos ameaça acabar com a polaridade disputada entre PT e PSDB, prometendo colocar alguém da extrema direita ou centro-direita ou centro esquerda no páreo do segundo turno.
O motivo de se ter tantas candidaturas é a falta de entusiasmo de se coligar com PT e PSDB, partidos que estão desgastados devido de ter sido governo.O eleitor brasileiro identificaram nessas duas legendas, partidos corruptos,assim como o PMDB.
Também os partidos  cansaram de ser partidos auxiliares dessas três forças partidárias e no final não serem valorizados pela sua história e potencial. Um exemplo claro de rompimento com a polaridade são os partidos DEM e PC do B.Antes partidos auxiliares,agora querem seguir carreira solo,mesmo que acabem perdendo feio nessas eleições.
O PC do B que desde 1989 apoiava o PT, viu que se fizesse a mesma coisa esse ano, acabaria se afundando com o partido mensaleiro e assim poderia eleger poucos deputados legisladores. O DEM viu que o PSDB depois de várias denúncias contra o governador Geraldo Alckimin e a derrocada política do Aécio Neves, resolveu aposta na ascensão de Rodrigo Maia e colocar o partido com uma identidade própria de centro-direita,mesmo que desagrade os seus membros evangélicos e católicos que jamais aceitariam de aceitar propostas como aborto e casamento entre iguais.
Ainda há novidades como a nova troca de indentidade ideológica do PSB,que era de centro e agora se torna de centro esquerda, a ascensão do PSOL que só lança Boulos para maximizar suas candidaturas ao legislativo(quando na verdade a maioria do partido queria apoiar o Lula) , a extrema direita representado por Bolsonaro que conseguiu  se abrigar no PSL, que mudou a sua ideologia de partido pequeno neoliberal para fasci-nazista por puro oportunismo. E o PDT que quer lançar  Ciro Gomes como novo substituto de Lula. Fora outros candidatos nanicos de direita e esquerda que querem lançar suas candidaturas para justificar o fundo partidário que recebe.

 Até o Temer quer lançar sua candidatura para mostrar que ainda está vivo.
O que se iguala de 1989 com o tempo de hoje é que todos querem ser mostrar soluções  de forma instantânea de forma oportunista num momento de crise. Em 89, era a crise da inflação e a novidade de eleição direta a presidente na qual todos queriam mostrar segurança econômica. Hoje todos querem mostrar a segurança institucional de forma mais moral do que técnica o que mostra que ninguém tem projeto algum, apenas querem ocupar o poder.
Ainda estamos em abril e tudo pode mudar em duas semana ou até dois dias.Candidaturas até então consolidadas podem se unir a outras candidaturas ou até nem existir mais.
 Infelizmente o sistema presidencialista mostra desgaste. Na verdade alguns candidatos, querem apenas ajudar seus partidos ou pensam no segundo turno para apoiar um dos dois candidatos no segundo turno em troca de cargos. e constituir novas forças políticas nas casas legislativas.
Na verdade nem o parlamentarismo resolverá a questão de várias candidaturas,mas sim a revolução popular na qual as pessoas comuns possam resolver as suas vidas e acabando com o jogo burguês na qual  faz as eleições um  bom modo de ter lucro fácil..
Há muito tempo o modo de eleições está desgastado,devido seu alto custo na qual poderia estar ajudando outros serviços como educação, saúde e geração de emprego. 

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