Lula e o aborto

 Fiquei surpreso quando li num site de notícia que o ex presidente Lula falou que aborto é  questão de saúde pública.  Lula assim como outros candidatos, sempre desviam do assunto como diabo foge da cruz. O assunto virou um assunto religioso na qual político que pelo menos fale sobre políticas públicas para evitar sendo apedrejado.

E o ex presidente falou de uma forma brilhante perto do que as feministas defendem em relação a política de saúde das mulheres. Há quem diga que Lula teve influência de sua noiva Janja, defensora do aborto.

Porém o que mais me impressionou foi o silêncio do seu vice Geraldo Alckimin, membro da Opus dei católico e criticas de seus companheiros de partido sobre a declaração. 

Talvez essa declaração tenha sido uma edição limitada. Inimigos ou fãs políticos não terão tão cedo outra falação revolucionária do barbudo. 

Mesmo assim, se caso Lula seja presidente novamente, o assunto pode entrar em pauta com força total em 2023 ou mais a frente.

Porém os adversários hipócritas vão usar isso contra Lula de forma intensa sem dó e piedade. 

Lula e Alckimin

 Confesso que de início fiquei feliz com a notícia sobre uma possível chapa entre o sapo barbudo e picolé de chuchu. Mas depois andando na rua para comprar pão , vi que a parceria seria como cachorro querendo ter algo com com uma gata.

Apesar do ex-presidente vibrar com tal possibilidade, ele com sua soberba não perguntou ao egocêntrico ex governador de São Paulo por três vezes se ele quer ser vice. Até porque o Lula se fosse cogitado pelo Alckmin para vice, daria baforadas de indignação com seu charuto cubano.

Não será simples mexer no ego dos dois políticos para que essa chapa quente fosse vendida a todos. Até porque essa chapa teria que apagar com passado de confronto entre os dois em 2006 para eleição presidencial, que foi marcada por ofensas. Sem falar que os petistas sempre atacaram a administração tucana começada pelo saudoso Mário Covas.

Como seria essa aproximação?

Sem falar que na eleição presidencial passada, o Alckmin teve menos voto do que voto nulo, ficando com 4 por cento dos votos. E tendo que ainda o seu companheiro do partido, Dória, ter que dizer que votaria no Bolsonaro para vencer apertado o ex governador interino Márcio França. Ou seja, o tucano teve o posto de representante da direita p Bolsonaro perdida para o nazifascista, sem falar que próprios tucanos apoiaram Bolsonaro com medo de perder influência.

A chapa na verdade seria uma frente democrática contra o fascismo bolsonarista e uma forma de negociar facilmente chapas estaduais pelo Brasil a fora, mas que por causa de egos e discordâncias inegociáveis de governança seria igual uma pessoa que bebe bastante e participasse de uma suruba arregrada e acordasse com ressaca descomunal e ainda com vários problemas a resolver.

Tem que haver uma santidade e um desejo de perdão add eternum para que tal parceria seja perfeita. Caso contrária vai ser mais uma crise a ser resolvida escrita nos anais das história brasileira.