terça-feira, 9 de julho de 2013

Critica:Vai que cola

Tive o prazer de ver a série de humor "Vai que cola" anunciado em extâse pelo Multishow. O canal da Globosat espertamente colocou um programa de apelo popular para as pessoas de classe C.Claro que o canal sabe que essa classe advém dos assinantes de planos barato de tv por assinatura e também dos gatonets.Estreou ontem a nova aposta da emissora reconhecida como um pulsante caldeirão do humor. O problema é que ao “buscar o popular”, Vai que Cola mirou em Sai de Baixo e acertou no Zorra Total.O programa é alegre,não chega a ser engraçado,já que tem poucos arroubos de risos.Individualmente, a interpretação dos atores não é das piores, mas aí que está o problema. Parece que o grupo é um amontoado de humoristas de stand up que brilham sozinhos, mas que falta algo quando precisam construir a risada juntos.Os atores que fazem mais graça é apenas dois:o Paulo Gustavo(que é um pen drive ambulante:tem vários personagens em uma só pessoa) que mesmo lembrando até a D.Herminia as vezes pelo sotaque afeminado,consegue colocar graça no roteiro.Outro que é engraçado é o Marcus Majella fazendo um interessante mordomo gay afrescalhado.A construção do personagem foi muito bem feita,tanto que o ator praticamente sente se a vontade de improvisar.A Samantha Schmutz e Emiliano D’Avila foi dada a ingrata tarefa de protagonizar o casal Jéssica, uma “oportunista” (como ela mesma se descreve) que lembra o mau-caratismo de Isadora, de Toma Lá, Dá Cá, e um abobalhado Máicol, que faz às vezes de uma Magda às avessas. É esse excessivo uso de arquétipos humorísticos de sitcoms brasileiras que deixa Vai que Cola morno.Há tanto tempo não se via a atriz Catarina Abdala,mas continua a mesma atriz que faz papel de dona de casa cheia.E só.O que ainda chama atenção dessa atriz é o belo seios fartos que tem,mesmo passando da idade.Fernando Caruso está apagado num personagem confuso e com piadas tímidas.Por enquanto o que se sabe é que é um eletricista atrapalhado,doido pela dona de pensão interpretada pela Catarina Abdala e que pega frases dos moradores da casa.Talvez em outros programas cresça mais o seu personagem.Fiorella Matheis,até que foi mais além do que estático personagem.Uma personagem que apenas era para mostrar o corpo e ser uma falsa estrangeira,ela coloca sensualidade em cada palavra.Porém só se espera uma atuação limitada estratégica.Cacau Protássio,apesar de um grande talento que tem,parece que quer aparecer mais do que os outros.Não porque maldade,mas apenas para mostrar que mais do que a empregada fofoqueira da "Avenida Brasil"Sorte a ela.Na verdade,todos interpretam bem,porém é notório que encaram o projeto para um salto maior na Rede Globo ou em busca de mais trabalhos,o que poderá gerar briga de egos.O Paulo Gustavo é um ótimo ator,mas de gênio dificíl,e que exige que o ator que está interpretando com ele seja bom.O chato desse programa é querer ser uma imitação classe C do "Sai de Baixo"A começar de ser teatralizado com público.Particularmente acho esse método chato.Porém os atores conseguem passar por esse problema com facilidade,já que são muitos talentosos.Porém como dito anteriormente,é um programa alegre,não engraçado

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