Que a atuação de Mônica Iozzi e Tony Ramos estão ótimas ninguém discorda.Porém o roteiro de "Vade Retro" escrito pelo casal Alexandre Machado e Fernanda Young é confuso e chato. Raramente faz você dar algumas risadas.
No primeiro episódio até que estava tudo nítido com a história da ingênua advogada Celeste(Mônica Iozzi)que tem sua vida profissional com nenhum cliente até que conhece o estranho empresário Abel Belzebu( Tony Ramos) que preza em sua vida não ter qualquer resquício de ética. Ele começa levar Celeste para o mal caminho oferecendo várias oportunidades para subir na vida.Mas o que na verdade ele quer,é esconder um diamante vermelho de muito valor,para a esposa maluca (Maria Luísa Mendonça) não receber nada e ainda quer fazer de Celeste a sua laranja para ser culpada de seus crimes fiscais e financeiros.
A história tinha tudo para emplacar no primeiro episódio.Porém já no episódio seguinte a coisa ficou muito confusa,perdendo toda a sua linearidade narrativa. e abusando do surreal absurdo. Diante disso tudo, a série já não se leva a sério e é péssima na hora de acompanha-la se caso deixar de ver um capítulo.
Os diálogos dos personagens é variável de interesse e humor,sendo ás vezes engraçado de rir ou simplesmente muito chato a ponto de você fazer qualquer coisa menos acompanhar o diálogo ou até as vezes dormir .
Os nomes dos personagens tirados de personagens de sucesso de filme de terror são uma boa tirada,mas apenas para pessoas que acompanharam esses filmes, senão boia e perde toda essência da piada.
A cenografia apesar de boa e justificável, contribui para queda de interesse do telespectador, assim como a fotografia que é escura.
No final,a sensação é que os autores dessa série pouco se preocupou com o perfil do público mas sim apenas se divertiram para eles ,se lixando para audiência.
