Quintaneja

No Rio Sampa, tem algumas meninas pobres da periferias de bairros periféricos da cidade do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense que colocam a melhor roupa que mostre um bom decote e calça que  mostre  seus quadris para atrair homens endinheirados com seus carros possantes e com  empregos no comércio,na área militar,  playboy filho de rica,empreendedores e até criminoso que querem  ostentar sua grana e poder pintam por lá. 

Não que não exista essa realidade em outros eventos.Mas no dia da Quintaneja é batata homens e mulheres formarem filas para entrar nesse evento.

O Quintaneja é um evento  da casa de shows Rio Sampa em Nova Iguaçu dedicado ao sertanejo universitário, ritmo musical vindo do rico centro oeste brasileiro. Diferente do popular sertanejo dos anos 90, o sertanejo universitário tem seus músico bem vestidos com calças e jaquetas colada ao corpo. Muitos cantores sertanejos universitários vieram de cidades de Goiás,Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e interior do Paraná e de Minas Gerais. Muito cantores tem em média de 20 a 40 anos.E são viris(apesar de Luan Santana e Sorocaba serem gays enrustidos) colocando a mulher no papel inferior. Até as cantoras de sertanejo universitário são machistas,apesar em suas letras vim com letras de independência. 

Tem de ser jovens ou musculosos.Muitos iniciantes ou famosos já apareceram nesse evento.Os músicos são prestigiados formando coros com todo mundo,mas o que importa é o clima de azaração.

 Existe um código para entrar na festa:todos tem de estar bem vestido.Porém os homens levam uma desvantagem: se não tem grana,tem que ter lábia.Fora isso toma cerveja no canudinho.

 Os que tem mais sucesso é homem que tem carro e vida estável. Não importa peso ou altura,pagando  cerveja e Red Bull esquecem a estrutura  física.Algumas das mulheres já vem com propósito para buscar um homem que lhe dê boa vida futura .

Infelizmente homem mais endinheirados,vai no setor dos camarotes e gosta que tenha várias mulheres,mesmo que não tenha relacionamento com ninguém ou só com uma. Leva só mulheres de corpo delineado , assim como amigos musculosos para mostrar status social 

O Quintaneja aqui é referido porque esse tipo de evento de sertanejo universitário mostrou que ele é um selecionado cruel: de beleza e de classe.Para mulheres, que seja uma mulher bonita,branca(no máximo parda) e o homem que tenha uma condição social boa ou que seja o garanhão.  E ainda estimulam tanto nas músicas sertanejas como as casas de show desse tipo evento,o sexo desregrado sem preservativo e o alcoolismo.

Porque as casas deixam as mulheres entrar de graça e homens pagar?Para justamente estimular a propaganda que aquela casa de shows ou evento tem mulheres bonitas e que homem pode gastar seu dinheiro a vontade.Ai bebida e comida  fica mais cara,estacionamento fica  pago,etc. O sexismo,machismo,racismo e gentrificação usados a vontade para ter status.

O que aconteceu com uma das maiores casa de show de São Paulo, que impedia que pessoas negras( se tivesse alguém com dinheiro,poderia entrar) baixo poder aquisitivo ( se caso fosse homem) e mulheres feias é um exemplo de como se usa o poder de exclusão para obter propaganda positiva e depois lucro e grande status social.

Será que  não deixaram o Neymar entrar por causa de sua cor?

Quem diz que no Brasil que o nível de respeito com as mulheres ,está engando. Só ir em uma dessas festa de sertanejo universitário  que vê que ainda se trata mulher como gado

História do Brasil machista

Pense rápido num nome feminino na história no Brasil. Com certeza você demorará alguns minutinhos ,responderá algum nome ou não responderá nenhum.Isso se deve que a história brasileira sempre desprezou a mulher. Sempre foi considerada um personagem secundário e submisso ao sexo masculino.Não teve qualquer opinião ou ação.E se você começa falar de algum personagem,acaba falando de forma supra resumida que só dá um paragrafo.

Um exemplo clássico é a Princesa Isabel.Para nossos alunos,ela libertou os escravos. E só.Para os historiadores,ela apenas substituiu o pai doente D.Pedro II ,teve vários filhos e era uma carola.Ponto.
Mais não falam que ela de fato governou o Brasil,mesmo que por alguns instantes quando Pedro II ia para Europa.
Pior é o caso de Ana Néri. Pouca coisa é falado sobre ela.Apenas uma foto dela vestida de soldado é mostrada no livro didático. E três linhas falando sobre ela. Apenas falam que que ela é patrona da enfermagem no Brasil.Mal sabem que ela sem um estudo superior,foi chefe de enfermagem na Guerra do Paraguai.
E como se fala da contribuição da mulher na sociedade brasileira?Quase nada.Apenas paragrafo.
Procura em todos os séculos e você vai apenas saber que a mulher só foi ter uma participação maior na sociedade na segunda metade do século XX?Oi?
Como se todos os séculos anteriores do século XX,a mulher era igual uma estátua de Vênus de Milo intocável.
Mais para um estudioso maior da história ,encontrará vários personagens femininos da história que ajudou a história de nosso Brasil na política,artes,medicina,física,química,etc.
Mas infelizmente quando a ciência História foi desenvolvida foi feita por homens,que apenas queriam contar os fatos principais feito por maioria dos homens. E quando citam a mulher ,retratam estas como pessoa analfabeta e submissa ao marido.
Hoje existe várias pesquisas falando do papel da mulher na sociedade brasileira,mas ainda insuficiente. Existe várias historiadoras e professoras de histórias,porém poucas que de fato pesquisam a história da mulher na sociedade brasileira. Por preguiça ou achar desinteressante  a história da mulher no Brasil,acabam não sendo pesquisada.
Uma boa parte das professoras de história na sala de aula apenas contam a história linear.Contado pelos homens
Por isso que cada vez mais a educação do Brasil é cada vez machista. Cada vez mais professores resumem suas matérias para contar os fatos principais e acaba achando insignificante o papel feminino no Brasil.E ainda com a reforma do ensino médio,a coisa tende a piorar,porque matérias como Geografia e História não serão contadas.Ai não sobrará um artigo feminino sequer para contar história.
E ai formaremos Brunos.