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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Leitura e informação

Como prometido darei prosseguimento sobre a leitura.Anteriormente falei do começo do meu amor a leitura e agora será posto aqui a importância da leitura no cotidiano.
Quem lê se informa,frase óbvia porém a diferença de uma pessoa que lê constantemente com a pessoa que não a faz é gritante já que é perceptivel logo em conversas ou escritas.
A conversa é  um dos exemplos dados aqui porque a tv e jornais são usados como fontes para assuntos do dia a dia e sabemos que são veículos limitados por causa de motivos políticos e comerciais não informam além da notícia.Futebol,novela,notícias instantâneas como crimes e política acabam sendo o mote de sua informação.
Então tem que se buscar uma ferramenta indepedente como os livros.
Lá nos livros,a imaginação corre solta, a informação tem erros e acertos,didática exata,pensamentos e ideologia a escolha sem esconder fatos e que se pode ser contraposto em resenhas mentais e escritas.
Pode ser escolhido o bem e mal e coloca-los a conffronta através de comparações.O certo pode desmascarar o errado e teses pode de uma hora para outra vira passados com novas teses.
Biografias não são obituários simples de jornais ou release de telejornais e sim informações detalhadas.Claro que existe a biografia santificada da pessoa,onde suas vilanias são escondidas sendo viva ou morta.
E os livros best sellers de vampiros e Harry Poters da vida?Nada é perfeito.Mas é um passo para uma leitura mesmo que sendo leituras ruins.Pelo menos nessas edições jamais terá erros de português e acentuação.
A leitura do livro é igual novas células para o cerébro.Estará alimentada contra ignorãcia de assuntos.
O que falta ao  nosso povo é o vício de se informa e ter critérios nas leituras e também fazer a comparações do que se lê.Também armazenamento de informações.
O vício é pegar qualquer tipode informação que tver em sua volta:jornal,livros,gibi,internet.Até noticias de anos atrás como jornais velhos da rua também serve para informar.Faço isso quando vejo um jornal velho e aproveitável no chão.Noticia velha,mais nova para mim porque não a li.
O critério é caso sério para o brasileiro.Ler não é suficiente, é preciso entender e julgar. Talvez aquela leitura é  tendenciosa e nociva e você acha que é uma coisa boa.
Me lembro uma vez no 1° período da faculdade quando um professor esbravejou com a turma sobre um texto de Kant porque ele teve posição racista no texto.Esbravejou com a gente devido que a gente teve várias interpretações mas que não se precebeu o preconceito do escritor alemão.Ou seja um alerta para uma falta de faro para perceber  a parte ruim do texto.Mas essa situação que vivi acontece com muitos.
De a pessoa não entender o que lê.Outro problema é achar algumas palavras são dificéis.Se lesse com assiduidade elas seriam mais fáceis.
O armazenamento é um exercício que se feito dará vantagem infinitas a pessoa. Entenderá texto,fará provas melhor, conversará bem e saberá distinguir o certo do errado. Muitos culpam o cansaço até a idade,mas porque existe pessoas de 80 anos cansadas e até doentes mais lúcidas?Então essas desculpas não deverá ser colocadas.
O caso do analfabetismo funcional é grave no Brasil,principalmente na idade infantil e adolescente.Hoje com a situação do ciclo que não permite reprovação,alunos acabam fazendo séries sem saber ler decentemente.Deveria  haver  estimulos de leituras como concursos de poesias e prosas entre alunos.Métodos do Paulo Freire que de fato sejam posta em práticas como ensinar a ler baseado na realidade do aluno.Assim faria o aluno saber a sua realidade e entender o que ler.
O Estado com suas escolas decadentes nada fazem porque o interesse é alienar e que os alunos apenas aprenda o básico e não o estudo de reflexão.
Por isso os vestibulares estão cada vez mais reprovando pobres e aprovando ricos por causa de ter tido uma escola improdutiva.O aluno de classe m´pedia alta tem acesso a livros e uma escola que apesar de repetitiva é multilitáruia quando explica a leitura e outras línguas.Errado?Pode até ser mais por incrivél que pareça é na classe média alta que surge pessoas que contesta o sistema e propõe uma mudança de sitema
Não que na pobre não surja,mas é custoso,apesar de a coisa ter mudado e com esperança que nós pobres vamos mudar o mundo e ainformação vai ser compatilhada a todos.



sexta-feira, 29 de junho de 2012

Um caso de amor

Desde criança sempre gostei de ler.Comecei aos 7 anos pelos gibis da Disney e os da Turma da Mônica. Me lembro dessa época com saudade onde sempre meu pai quando vinha do trabalho, trazia unm gibi.Isso ele fazia para não mexer com os jornais que ele trazia.Apaixonado pelo gibis, lia todos os dias.Para fazer a troca ou comprar, ia para dois lugares: centro de Nova Iguaçu ou  numa lojinha que tinha em Corumbá onde podia se trocar gibis.O sistema de troca era assim:três gibis fininho por um almanaque ou gibi fininho po outro gibi fininho.Aos 9  teve um intervalo devido a motivo que até hoje eu não sei. Aos 10 mesmo jogando bola voltei a ler,mas não era os gibis e sim um livro da Coleção Vaga Lume da Editora Ática.
Foi emprestado por uma colega da minha irmã,Aline.O livro era O rapto do garoto de Ouro de Marcos Rey,onde até hoje sou fã e tenho quase toda sua coleção de livros infanto juvenis.Mais me lembro de outros títulos dessa coleção como: O homem de Asas de Homero Homem,O Feijão e o sonho de Origenes Lessa  e o Cadáver ouve o rádio de Marcos Rey.
Porém a paixão pelo futebol  e fliperamas interrompeu esse ciclo de leitura, o que só voltou a ocorrer quando tinha 13. Era um trabalho da professora de português Márcia que pegou vários livros da biblioteca e de seu acervo pessoal e começou a espalhar para os alunos lerem.Justamente caiu em minhas mãos um livro de Marcos Rey e da coleção Vagalume ,Um rosto no computador. Pronto ai compartilhando com o vídeo game,futebol( agora apenas acompanhando o Fla e outros jogos pela tv) e animes do Cavaleiros do Zodiaco, o livro  acabou sendo  mais um  hobby que tinha. Porém era os livros da coleção Vagalume que eu queria saber. Se fosse de outra editora, me negava a ler.
Porém uma professora me fez viajar na leitura por completo: Sueli de literatura.Certa vez me vendo ir na biblioteca  perguntou o porque de ler só livro da coleção Vagalume  e eu falei que era divertido.
Então ela disse que na minha idade já era tempo de ler um livro com outro nível  de leitura. E então me emprestou O cortiço de Aluísio Azevedo. Porém quando vi esse livro pela primeira vez com letras pequeninas e com mais de 400 páginas( era os livros de bolso da Ediouro) devolvi a professora e disse que tinha lido tudo.E isso foi no dia seguinte que ela tinha me emprestado. Porém depois ela um dia me perseguindo da biblioteca me viu pegando livro da mesma coleção vagalume e começou a se queixar:
-É assim que você diz que sabe ler?
Encarei aquilo como ofensa e falei que os livros que ela lia era chato.Com aquele bom humor, disse que o legal que eu estava  achando poderia ser chato futuramente.Foi então que li Dom Casmurro do Machado de Assis(que depois eu leria 4 vezes) e ai não parei mais no realismo-romantismo.Até que vi que faltava algo:ler  O Cortiço.Peguei o livro e  li porém era mais de 50 personagens que fiquei confuso,característica de Aluísio Azevedo.Perguntando a professora Márcia como fazia para ler aquele enfadoso libreto ela falou para anotar os nomes dos personagens e falar o que fazia.Pronto de enfadonho virou maravilhoso mundo da cidade do Rio de Janeiro onde ai que pensei em fazer literatura.
Nessa fase lia 2 livros por semana aumentando para 3 quando entrei em depressão dos 16 aos 17.
Essa quantidade de livro por semana  diminuiu novamente para dois quando comecei a ler livros de maior exigência de compreensão.Foi comos modernistas Jorge Amado e Graciliano Ramos e com livros históricos de Nelson Weneck Sodré,Caio Prado Jr,José Saramago e Wiston Churchill que tive real compreensão do mundo.Mas não foi fácil.A entrada das leituras desse livros foi devido a minha entrada do terceiro ano do segundo grau(hoje ensino médio) que timha que ler livro modernistas.Me lembro de mais um puxão de orelha da professora Sueli que foi minha professora de literatura nesse ano também.
-Bruno,cadê o relatório sobre o livro "Os sertões" de Euclides da Cunha
Esse livro era de difícil compreenssão e disse que não leria.Foi o meu primeiro zero em literatura porque era a base da prova.Porém nos três periodos seguintes tirei 10.Foi a raiva da imposição com a rebeldia que me acompanha até hoje.Essa revolta se transformou em leitura quando comecei a ler Jorge Amado e Graciliano Ramos.Foi nessas leituras que comecei a ter idéias socialistas,porém mais tarde Érico verissimo me explicasse o pragmatismo crítico,onde deveriamos ser crítico a todas ideologias.
A biblioteca do CECOM  foi me grande refúgio onde de 2001 a 2007 devorei vários livros,assim como também o CIEP Juarez Antunez foi outra base de leitura também.Foi lá que li !" O Tempo e o vento" todo.
Sem contar quando entrei para o Espiritismo, onde se exige uma gama de leitura maior e assim a biblioteca dos centro Fé,Esperança e Caridade em Nova Iguaçu vivia sempre com uma visita minha.
Hoje leio muy porcamente 1 livro por mês e por obrigação.Mesmo assim quando me é muito interessante como foi a biografia de Carmem Miranda e Nelson Rodrigues ou por obrigação da faculdade.
Não que as tecnologias ou coisas como jogos e animes tenha me afastado da leitura. Mas por falta de tempo mesmo.O espaço aonde leio sempre são espaço interno do ônibus.
Mas se eu me apaixonar pelo livro largo todas as coisas e fico lendo até o livro acabar como o livro "A natureza do espaço" de Milton Santos que está em minhas mãos.
Conto essa história porque vi um colega meu na TV, Ignácio Cano dizendo que o brasileiro não gosta de ler.Ledo engano.Nessa relação de leitor e o livro tem vários impedimentos como a carestia dos livros e existência de poucas bibliotecas públicas pela nossa cidade.E  quando tem, raras são que tenha uma bibliografia completa.
A carestia do livro é mais grave porque é desumano um livro custar 60 reais. Até gibis estão caros onde se custa 6 a 12 reais!Fora os donos do sebo,onde os que tem conhecimento sobre as obras que comercializa cobram uma fortuna em livros velhos.
O governo que dá tanta isenção fiscal deveria isentar alguns imposto nos livros.Já a população deveria mais piratear livros tirando cópia ou scaneando via computador e distribuir na Internet. Esse trabalho graças a Deus é feito porque existe pessoas caridosas nesse projeto.
Por mais que se veja pessoas que não goste de ler,principalmente jovens,vejo que a maioria gosta sim.
Vejo desde os jovens mais adultos lendo a trilogia Crepusculos,Senhor dos Anéis ou Percy,caçador de raios,leituras pobres,mais que fazem eles lerem.
O importante é que aleitura seja posta na mesas dos trabalhadores e estudantes.A falta dela prejudica a informação.Mais esse fato eu falo em proxima inserção nesse blog.


Comente no espaço de comentários,sua opinião sempre é importante.


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