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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Coletivo de mulheres da UERJ


No meu tempo coletivo de mulheres era bem mais útil do que é hoje.Era um coletivo conscientizador ,onde alertava as mulheres da falta de seus direitos,de não sofrer violência em casa e que tomasse coragem de denunciar,contavam a essas mulheres sobre sua história,alertavam sobre doenças sexualmente transmissíveis e lutavam para que a mulher tivesse espaço no trabalho.Era ainda divertidas quando havia rodas de samba,teatro na rua,fanzines distribuído a população e trabalho social.Fora que desses coletivos saiam muito livros sobre a história da mulher.Ou até resultado de pesquisas que o coletivo fazia e até o governo federal apoiava o projeto.ONG´s em defesa da mulher foram criadas para ajuda-las desde agressões que sofria até de ascensão da mulher ao emprego.Não digo que hoje não exista isso.Existe muitos coletivos de mulheres com idéias liberais ou não,que fazem bom trabalho.Destaco o coletivo de mulheres de alguns sindicatos como o SINTRASEF e SEPE. Porém o coletivo de mulheres da UERJ  pelos anos que estudo nessa instituição,não vi nenhuma ação que pudesse dizer notória e significante.Vejo apenas mais um braço político de seus partidos e histeria feminista.Também pode ser observado um feminismo retrógrado hippie dos passados anos 70,onde  a mulher tinha que queimar seu sutiã  e fazer protestos sem nenhuma proposta eficaz.Claro que alguns dos protesto deram nascimentos desses coletivos por causa de amadurecimento e reconhecimento de erros.Mas esse coletivo só comete erros.Cadê propostas para as mulheres estudantes da UERJ?Se as tem porque não aparece e luta por eles desde já como a questão da creche para estudantes mães da UERJ?Ou para que se haja curriculum dedicado a história da mulher.Coisas que beneficiem de fato as estudantes da UERJ.Infelizmente ficou mais fácil apoiar uma aluna que disse que foi estrupada nas imediações da UERJ,quando na verdade ainda não se sabe se houve estupro de verdade ou não.Apenas o referido estudante é apenas suspeito.
O Coletivo mandou uma nota o porque de seu apoio a vítima de estupro.O ínicio e desenvolvimento do texto estava até corretos,mas colocar o suspeito como acusado e ainda de forma chula coloca-lo como "estuprador",merece o carimbo da irresponsabilidade.Foi de uma grotescalidade essa nota que seira cômico,se não fosse trágico.
Poderia pelo menos colocar a palavra suspeito ou cobrasse a verdade sobre os fatos com investigações mais sérias.
Outra coisa que esse grupo escreveu falando que a bebida alcólica não altera no comportamento,é fugir da realidade.Devo crer que uma boa parte ali só ouvem falar de violência da mulher no Meia Hora ou na Rádio Tupi ou jornal O Povo.Veja um trecho:
" Na nota, o Reitor Vieiralves tomou a medida de proibir as festas e bebidas alcoólicas dentro da UERJ devido ao caso de estupro. Nós, do Coletivo de Mulheres da UERJ, somos terminantemente contra essa postura do Reitor. As festas e as bebidas nunca foram culpadas pelos casos de abuso sexual, quem os causa são os estupradores e a lógica de ligar as festas e o álcool ao abuso sexual sofrido pela aluna, é no mínimo estarrecedor. A violência que as mulheres sofrem não é consequência natural do uso de álcool e festas e nem pode ser uma justificativa. Essa medida que o Reitor Vieiralves propôs é a naturalização de uma violência brutal, perversa, socialmente construída e cotidiana.Com certeza a atitude do Vieralves é ditadorial como tudo que ele faz com os professores e estudantes.Mais dizer que a bebida alcoólica não altera a psiquê é de um simplismo oportunista ou de total desconhecimento das participantes desse coletivo.
O assunto é amplo e deve ser debatido com mais amplidão do que colocado num simples texto que mais parece que foi feito em papel de caderno.
É de conhecimento que cada pessoa tem a sua individualidade e que a bebida alcoólica altera sim  o comportamento de diversas forma do mais tranquilo(aquela pessoa que a caba entorpecida) até gerar agressividade,na qual  eu já vi várias,principalmente em homens quando vão levantar mão nas mulheres.
Poderia também haver um gesto de humildade de se escrever uma nova nota esclarecendo os erros da nota que escreveu,já que está gerando antipatia ao coletivo,que de desconhecido,agora será lembrado por uma nota irresponsavél.
Mais parece que para não se perder a razão,não vão colocar uma nova nota para provar que não quer ter proveito político disso.
Infelizmente em nada contribuiu a nota do coletivo que  apenas ficou no discurso tabuada que já se conhece antes de pronunciar.
Não estou defendendo o "suspeito",apenas quero que se apure com mais cuidado esse caso,já que este foi linchado está com danos físicos,psicológico e morais,assim como a "suspeita vítima"
Que o caso seja acompanhado pelos estudantes da UERJ para que a nossa conhecida polícia carioca,conhecida pela sua violência,corrupção,descaso e corrupção prendam o cara por comodidade.


DOCE ILUSÃO

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