Dou boas gargalhadas quando pessoas bem esclarecidas falam que Anitta é um exemplo da luta do feminismo.Karol Conka e Ludmilla são representantes da luta da mulher negra no mercado musical e que o Pablo Vittar e Liniker representam o empoderamento gay. Ou acham que músicas de Simone e Samara e Marília Mendonça são exemplo de independência feminina e empoderada que dá fora em homem quando lhe der vontade e vai numa balada encher a cara com as amigas.
Porém essas pessoas representam o que há de mais alienador nas conquistas de direitos.Na verdade os citados acima são apenas instrumento do mercado capitalista para vender produtos que mal sabem dar entrevistas. Apenas isso.
O mercado publicitário percebendo que existe uma overdose dessa palavra "empoderamento" colocam pessoas com característica de segmento que representa como mulher negra feminina,mulher independente, gay, lésbica,mulher sensual independente.
Tanto que um dos maiores magos da publicidade capitalista,Washington Olivetto detectou isso e colocou o empoderamento como clichê.
Não reclamo do empoderamento feminino ser clichê e falado muitas vezes infinitamente numa época que a extrema direita imbecil está saindo de seu armário empoeirado.Porém ser usado de forma oportunista e ter representantes tão ruins e idiotas como Anitta e Pablo Vittar para ser exemplo para mulheres,gays e jovens se inspirar é de uma canalhice sem igual.
Figuras como Anitta ,Karol Conka,cantoras sertanejas baladeiras em nada representa feminismo,mas sim mostram mulheres como coisas. Pablo Vittar e Linniker estereotipam gay como pessoas afeminadas.
Prato cheio para o mercado publicitário e musical caçarem seu público imbecil para consumidor.
Saudades do que foi Elis Regina,Rita Lee, Ney Matogrosso,Lenie Dalle,Zezé Motta e Rosa Maria Muraro. Porém serem mártires como eles não dá lucro.Prejuízo para nós.
