Fui no evento "Coletiva do Boechat nessa sexta no Museu da Manhã. Um lindo lugar como o Museu da Manhã , um lanche caprichado e um auditório com uma estrutura magnifíca favoreceram a exposição de Boechat sobre política brasileira e depois a entrevista que o público fez com ele.
Boechat começou falar de sua paixão pelo Rio de Janeiro , confessando várias lembranças familiares que viveu na cidade e mostrou se preocupado com a situação de insegurança e violência no estado do Rio de Janeiro
Depois o jornalista começou a falar sobre as eleições presidenciais de 2018 falando que Ciro,Bolsonaro,Marina e Alckimin tem chances.Porém falou de vantagens e desvantagens dos candidatos. Ele apontou que Alckimim por causa da administração que fez no estado de São Paulo e o partido dele que tem maior tempo de tv coligadoi com outros partidos pode chegar no segundo turno. E colocou Bolsonaro na disputa do segundo turno por causa de sua crescente pontuação nas pesquisas de opinião.
Boechat fechou a exposição dizendo que está esperançoso e otimista,tanto que depois de 29 anos vai votar novamente nessas eleições .
Quando começou a coletiva, houve vários problemas.Uma foi a desorganização de passar o microfone para quem ia fazer a perguntas. As produtoras do programa está mais enroladas do que pentelho de mendigo e entregava o microfone para quem esticava mais a mão( e tinha muitas mãos esticadas na qual irritou muito o entrevistado Boechat) ou quem elas escolhiam aleatoriamente.
A primeira pergunta sobre educação feita por uma professora de Guaratiba, parecia que a entrevista teria perguntas legíveis e objetivas.
Porém depois que o microfone andou em outras mãos, começou o momento vergonha alheia.Infelizmente as pessoas se empolgaram muito e pareciam que estavam teclando textões no face. Teve um cara com sotaques português que começou a falar de sua experiência de vida como cidadão global e nunca terminava pergunta, um bolsominion dizendo sem nenhuma prova e conhecimento que o Foro de São Paulo é uma facção criminosa esquerdista comandada pelo PT e que a Record tinha financiamento do tráfico de droga, um geólogo militar fazendo discurso nacionalista sobre um território indígena e acusando a Band de fazer discurso pró-fazendeiro de arroz e uma mulher fazendo pergunta genérica sobre política nacional. Nessas intervenções,Boechat foi bem ríspido por causa das perguntas confusas , longas e sem nenhuma objetividade.
Eu perguntei a Boechat sobre o que ele achava da atuação da esquerda na periferia e ele me disse que há anos atrás era bem mais difícil de da esquerda falar com a massa trabalhadora.
Por fim o jornalista do Jornal da Band ressaltou que as eleições no Brasil deve ser de forma pacífica e que as pessoas devem discutir de forma respeitosa.
Senti que muitas daquelas pessoas ali no auditório , eram pessoas confusas politicamente. Querem um herói que salve o Brasil,nem que para isso seja o Boechat.