É incrível como o politicamente correto cada vez mais está fazendo o papel da censura. O vídeo patético do Catraca Livre falando qual fantasia não usar beira ao ridículo.
Falar que vestir de índio ofende a cultura indígena ou que vestir de nega maluca é racismo é de um radicalismo parecido com regras de igreja evangélica fundamentalista na qual impõe a mulher vestir uma saia até os pés.
É até compreensível até levantar esses debate para discutir como as fantasias esteriotipam grupos sociais, na qual não há nenhum aprofundamento. Eu mesmo questionei a fantasia do índio na qual muitas parecem mais índios e índias americanas, pouco parecido com os nossos índios e índias. Ou de odalisca na qual sempre dar entender que a mulher é dançarina add eternum de dança do ventre em uma boate.
Porém vi que o carnaval é uma grande curtição e deboche e que durante alguns dias, o folião tem toda liberdade de customizar sua fantasia próximo do real ou não. Por isso o nome fantasia, que é fugir da realidade e viver do imaginário.
Quem se veste de Homem de Ferro ou Mulher Gato, quer viver por algumas horas como aquele personagem, assim como de índio ou odalisca. Ou até o homem que quer colocar uma roupa de mulher não quer dizer que ele seja machista,mas sim para brincar com os trejeitos femininos ou até brincar com a experiência de sentir -se como mulher.
Lamentável que um site tão bacana como Catraca Livre que tem o objetivo de informar e entreter seus leitores e ainda lutar contra o machismo e desigualdade social, venha com um vídeo tão equivocado com críticas a fantasias. Até pessoas com ideais liberais como Tony Góes e Mariliz Pereira Jorge fizeram pilhérias com o vídeo inquisidor de fantasias. E até retardados de direita com ódio irracional a pensamento de esquerda estão criticando o vídeo do Catraca Livre.
Ainda bem que alguém do Catraca Livre tirou o vídeo do ar que com certeza deve ter sido feita por uma feminista com suvaco cabeludo filiada ao PT ou PSOL e que faz parte de coletivo feminista radical. O Rei Momo agradece