Rodrigo Caio

É raríssimo ver no futebol mundial,caso de jogadores que denuncie erro do juiz que beneficiou o seu time. O caso do jogador do São Paulo que chamou o juiz para falar que chamou o juiz para dizer que o jogador Jô do Corinthians não encostou nele e assim o juiz que tinha dado cartão amarelo para ele,acabou anulando esse cartão.

Infelizmente a atitude de Rodrigo Caio foi interpretada como caridade ou até como atitude ingênua.

Na verdade, a atitude do jogador são paulino deveria ser sempre uma constante entre os jogadores,técnicos e dirigentes.Infelizmente o futebol não é praticado com suas regras,mas sim com truques e blefes para vencer o time adversário. É uma regra "in off" que todo corpo futebolístico aceita.

E a prova de como a atitude do de Rodrigo Caio foi estranhada pode ser vista nas declarações do jogador Maicon que falou que preferia prejudicar a mãe de alguém ,desde que não fosse a dele para vencer uma partida. E o apresentador Benjamin Back,da Fox no programa Rádio Fox,ironizou a atitude do jogador são paulino quando falou que ele fez isso sem pensar e poderia prejudicar a partida.

Eu pensava até então que a ética era regras para todos viverem melhor e estimular a solidariedade e paz entre os homens e o esporte como forma de entretenimento e educação para futura geração a respeitarem seus corpos e pessoas.Porém a ética e esporte é usado para se ter vantagem para se chegar ao topo. E todos concordam com isso.

Ser honesto é  para quem pode.

O protestantismo neopentecostal e o futebol

No programa da Rede Globo, Fantástico tem a parte que mostra os gols de domingo. Nesse quadro,eles premiam um jogador com um pedido de música se ele fazer três gols.
Quando o quadro começou,muitos pediam pagode,funk e sertanejo universitário.E muito pouco pediam música gospel.
Agora em cada três programas, um jogador que marcou um hat-trick ,ele pede uma música evangélica.
Dá para entender o porque desse pedido. Uma parte dos jogadores vieram de bairros pobres onde é lotado de igreja evangélica. A vida de um aspirante a jogador de futebol é dura,tendo a incerteza se vai ter sucesso ou não no futebol.Muitos acabam ganhando pouco e ainda se afastando de familiares e sofrendo com treinos diários exaustivos.
O que segura em todas essas dificuldades é a fé.E quando vence ou está no caminho dá um salve aos céus quando comemora um gol com os parceiros de time ou agradece a Deus em suas entrevistas.
Porém ultimamente tem chegado ao fanatismo religioso que ultrapassa o bom senso e também demonstra alienação.
Isso já gerou constrangimentos públicos quando o jogador exagerou em sua fé .
Um exemplo foi a seleção brasileira de 2010,que antes do técnico dar palestra,chamava um pastor para pregar durante duas horas e ainda este tinha direito a um quarto bancado pelos jogadores evangélicos.Nessa mesma copa,o jogador Kaká menosprezou o jornalista Juca Kfouri,porque este deu uma notícia que ele estava com uma contusão que prejudicaria seu desempenho no torneio mundial.
Em uma coletiva,começou a falar mal de Kfouri em tom humilhatório.
Fora os jogadores ostentação como Neymar,Felipe Melo e Sassá que mostram suas riquezas dizendo que foi graças a fé protestante e depois participam de farras regado a bebida.
E ainda demonstram alienação quando exaltam pastores,quando alguns deles apenas se aproveitam da fama dos jogadores para ter sucesso de sua igreja e enriquecer financeiramente.
Todo tipo de fé é válida,mas com moderação e que não seja chato e constrangedor. Alguns torcedores ali as vezes sentem se ofendido quando o jogador evangélico manifesta a vitória do seu time com dizeres e gestos protestantes,já que alguns não professam da mesma fé.
Infelizmente a demonstração exagerada de religião por parte dos jogadores, acaba gerando uma antipatia e raiva dos que admiram o futebol.

Veja um exemplo dos jogadores do Santos que se recusaram em ir num Lar Espírita  por serem evangélicos