Samba enredo hipócrita

Os céticos e questionadores estariam bastante ocupados questionando os sambas enredos da Mangueira,Paraíso do Tuiuti e Beija Flor.

Escolas de samba que resolveram fazer sambas críticos a ações de governos de todas as esferas ficaram entre as seis primeiras e acabaram sendo exaltada por pessoas de todas as classes devido a mesmice dessas mesmas agremiações raramente criticarem o estado e a burguesia.

Porém como o ser humano é um ser bastante contraditório ao não fazer associação do que pensa a do que fala, as escolas de samba acabaram na verdade cometendo hipocrisia.

Leandro Vieira resolveu fazer um enredo falando que a pessoa que quiser pular carnaval poderia faze-lo com carteira cheia ou vazia, já que o carnaval uni todas as classes sociais. E também dá um recado ao bispo- prefeito da Empresa Universal que sem dinheiro da prefeitura, as escolas fariam carnaval qualquer jeito. E Crivella acabou sendo Judas da vez pela sua ojeriza ao carnaval.

Mais será que o  presidente da Mangueira, Chiquinho da Mangueira  (deputado envolvido com tráfico de drogas e governos estaduais corruptos como a de Marcelo Alencar, Garotinho, Cabral e Pezão)liberaria o enredo se o prefeito  Crivella desse o subsídio integral as escolas de samba? Claro que o enredo falaria da saga judaica no Brasil representando pelo apresentador e ex-presidenciável Luciano Huck,enredo  que seria executado antes da negativa do Crivella ao subsídio integral.

A mesma pergunta seria feita a escola do bairro de São Cristovão,Paraíso de Tuiuti na qual faz um paralelo da escravidão negra no Brasil e com as condições atuais de trabalho do povo brasileiro que se assemelham a escravidão: trabalha-se muito e ganha se muito pouco. Porém a escola no ano passado não indenizou os feridos e uma morta decorrentes do atropelamento do seu carro alegórico medíocre. Fora que tem patronos traficantes.

E a Beija Flor que falou sobre a corrupção. Porém os donos das escolas, são contraventores e faz da escola um lavatório de dinheiro escuso. Sem fala que no passado apoiou a ditadura e no presente participa de sistemas corruptos e ilícitos. 

Não que as agremiações de samba não  pudesse fazer enredos críticos, porém essas escolas de samba deveriam viver da honestidade.

E as pessoas que se contentaram com os enredos críticos, achando que seriam suas vozes, deveriam acordar da ressaca carnavalesca, porque o carnaval acabou.

                    Não rebaixamento da Grande Rio

Faz anos que sempre desejei que a Grande Rio fosse rebaixada. Uma escola artificial criada por bicheiros e que teve aporte econômico da Rede Globo,  não poderia ocupar espaço de escola de samba com história e comunidade mais valorosa do que a sua. Porém infelizmente todas as escolas de samba resolveram apoiar o não descenso da Grande Rio, o que seria uma afronta as regras estabelecidas.

A justificativa estapafúrdia é que no regulamento não prevê punição a escola de samba que faltar um carro alegórico. Mais porque não falaram isso antes do julgamento das escolas de samba?

Por essas e outras, que o número de interessados em assistir desfile de escola de samba despencou, devido a costumeira marmelada que existe nãos desfiles da escola de samba. Inclusive eu, se caso a Grande Rio não for rebaixada, deixarei de assistir desfile de escola de samba 

                    Vampirão Temer da Tuiuti perdeu a faixa.

Parece que  a "revolucionária" Tuiuti arregou ao presidente Temer. O vampirão Temer desfilou sem a faixa presidencial. Porém todos sabem que o Vampirão é o Temer. 

Negra do cabelo loiro

A madrinha de bateria da escola de samba Beija-Flor de Nilopólis resolveu mudar o visual. Ela, uma mulata de parar o trânsito, resolveu alisar seus cabelos ondulados e depois pintou de loiro. Quem viu Raíssa na foto achou linda e realmente estava. Porém os integrantes da escola como o grande interprete Neguinho da Beija Flor e a porta bandeira Selminha Sorriso foi contra a essa mudança de visual. O carnavalesco-chefe Laíla,diretor de carnaval da Beija Flor, ficou super indignado e mostrou sua indignação e ainda foi porta voz do patrono da escola o bicheiro Anísio Abraão David. Laíla disse que “Seu” Anísio não gostou.
A resposta da moçoila Raissa foi em tom de birra que se ela quiser pintar o cabelo de laranja ela vai pintar. Claro que depois com um papo com o Laíla e com “seu” Anísio vai mudar o tom de resposta e logo vai descolorir seu cabelo para preto castanho. Afinal, o que essa menina sabe fazer além de ser madrinha de bateria?
Enfim, acho que não precisa dizer muita coisa. Porém a frase do Neguinho foi uma faca de dois gumes. Ele esbravejou que como uma menina de pele negra vai colorir o cabelo de loiro e alisá-lo.
De um lado a favor, que ela se quiser pintar o cabelo é problema dela e não das pessoas. Se ela se sente feliz assim, ela deve continuar com o cabelo loiro mesmo que para alguns isso seja ridículo. O discurso de que ela estaria desrespeitando as suas origens negras é de um radicalismo infantil e perigoso.

Não se pode repudiar o fato de Raíssa ter visto uma Beyoncé com cabelos lisos e loiros e de repente ter copiado. Deve se ter respeito com o modo de cultura que cada queira ter.
Essa patrulha racial entre os negros acaba na verdade impulsionando mais as pessoas de sua cor a buscar um modo ocidental que se dizem livre e abominando a cultura africana porque houve imposição.
Democracia deveria ser usada nesse sentido para não cair no discurso vazio de apenas questão racial.
De um lado contra é a perniciosa influencia americana que levou a Raissa a ter que mudar de visual e também tem o fator psicológico onde por ser mimada por todos integrantes da escola se achou no direito de fazer o que lhe vinha na mente. Deve ser uma pessoa que não tem medo de nada porque sabe que tem a proteção de “seu” Anísio para lhe socorrer.
A mídia a colocou no patamar de diva do carnaval e também nunca foi lhe perguntado coisas sérias sobre assuntos mais reais. São essas coisas que levaram a Raíssa pintar o cabelo loiro e alisá-lo. E agora Neguinho com seu discurso de indignação, . O problema não é racial e sim social e psicológico. Como deve  ter sido para uma menina de 12 anos que foi alavancada de pequena passista a madrinha de bateria que numa Sapucaí leva flashes de fotógrafos e um monte de microfones de repórteres para responder e ainda em sua estréia ganha o campeonato de escola de samba? È complicado reverter esse processo. Melhor mostrar a Raissa que a vida não é só samba. Tem um pouco de rockn roll