Lula falou grosso com alguns representantes militares sobre a invasão de vagabundos nazifascistas que invadiram a sede dos três poderes. E ainda depois deixou um claro recado a imprensa que não tem confiança nos militares depois de ter recebido ameaças de morte por militares bolsonaristas através das redes sociais, Fora que alguns militares tanto da ativa como reformados participaram da invasão antidemocrática em Brasília,
O atual presidente é conhecido por ser um hábil negociador desde dos tempo que era sindicalista na qual sentava no escritório do patrão para negociar salários dos metalúrgicos até de falar sobre greve com o pensador cerebral da ditadura militar Golbery . Mesmo patrão e militares odiando Lula, a conversa sempre foi pacífica para encontrar um denominador comum.
E no inicio do seu terceiro mandato tentou se aproximar dos militares ao chamar o ex deputado federal José Múcio Monteiro para ser seu ministro da Justiça já que tem aproximação com vários militares. Mas o ministro demonstrou ser um bundão ao dizer que tinha conhecidos e amigos nos acampamentos irregulares em frente ao quartel do seu estado quando perguntado como seria o desalojamento dessas absurdas ocupações que se espalharam em frente dos quartéis de todo Brasil, esperando os militares darem o golpe e governarem.
Tanto que Lula ficou puto com o seu ministro da Defesa assim como a militância do seu partido PT que queriam logo que demitisse o ministro.
Muitos reclamaram do tom firme que Lula fez contra os militares com medo de um golpe. Um engano. O presidente de terceiro mandato deve mostrar que ele é o chefe maior das forças armadas e que essa é lhe subordinada. Caso os militares quiserem dar golpe, é prisão.
O nosso país é constituído dos três poderes e o militar não faz parte dele. Ela é apenas subordinada a esses três poderes. E por isso que Lula não renunciou o seu poder de segurança aos militares porque o presidente que tem que montar estratégia de defesa,
E Lula tem que manter o tom firme e até ríspido para valer a sua autoridade.
Amanhã Lula se reunirá com as Forças Armadas para saber o que eles pensam dele e o que eles reivindicam, Ponto para o governo que aposta numa pacificação.
Mas se haver militares que ainda querem imitar 1964, que haja uma punição.
Na verdade, as Forças Armadas deve haver uma mudança radical em relação a sua postura e filosofia e de estratégia. Como está virou um centro de atitudes fascigolpistas e ainda um lugar de desestabilidade para o nosso país.