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quarta-feira, 5 de julho de 2017

Nuvem de bala

Vanessa havia acabado de chegar da escola quando foi atingidaA recente morte de Vanessa Santos de 11 anos,vítima de bala perdida em Lins do Vasconcelos e uma grávida atingida por bala  perdida e que  atingiu seu filho ainda no ventre mostra como o estado do Rio de Janeiro está sem governo e política alguma de segurança. Policiais e bandidos tiram a esmo sem qualquer preocupação com quem tiver passando.Como nos jogos de vídeos games,onde você controla um personagem que vai atirando em todo mundo para passar de fase e conquistar território.
 Já tinha falado em vários posts sobre a política de segurança do estado do Rio de Janeiro como a polícia não usa a inteligência para enfrentar a bandidagem.Prefere usar a força e a política de atirar.
O resultado são morte de várias pessoas por balas perdidaa piores que dengue que acabam picando de forma perfuratória que  moram no lugar ou estão passando a pé ou de carro.Ou simplesmente estão dentro de suas casas.Nem em casa se está protegido de uma bala de calibre 38 ou de fuzil.
Uma bala de fuzil é altamente perfurante.Faz jorrar vários litros de sangue e se não tiver sorte ou milagre,as pessoas morrem imediatamente. Poderia ser colocado aqui exclusivamente no Brasil como patologia ou simplesmente um fenômeno climático extremamente nocivo e que se veiculasse no rádio,tv e redes sociais como se proteger dessa nuvem de bala que está pior do que a camada de ozônio. 
Triste é ver pessoas chorando seus ente queridos que até algumas horas antes viviam a sua vida normal e saudável até uma bala atravessar seus corpos ...
 
 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O que os números não mostram

O secretário de segurança, José Maria Beltrame sempre quando entrevistado, fala da diminuição dos índices de violências como homicídio, roubo de carros, assalto, redução de números de traficantes e assalto a ônibus.
Ainda há traficantes, assaltos (com nova modalidade, sequestro-relâmpago) e uma quantidade boa de homicídios. Trabalhar com números é isso: pegar um certo número de cada caso e comparar com ano ou mês anterior e dizer que houve tal redução. Isso é estatística, uma ciência que trabalha com probabilidades e pesquisa de números. Pode- se dizer que é um pouco impossível trabalhar com um número maior de indivíduos ou casos para se discutir a diminuição da violência. Mas a forma como é feita não chega nem ao neo positivismo e sim mostrar um número para enganar o cidadão fluminense. A forma de se manipular a estatística é fazer a publicidade com a realidade e dizer que a mesma não existe, é chamar o povo de idiota.
Porque eu contesto esses números de redução de violência?
Antes de falar a realidade que vi, quero dizer que todos os governos desde o início do séc XIX somos números e não gente. Números para empresário ver, para o mundo ver, para político em dia de eleição ver, para nos enganar... nós, números.
Vamos ao fato que presenciei em Manguinhos quando fui procurar emprego. Parei lá para procurar o endereço onde queria ir e como sempre gosto de andar a pé para  para economizar dinheiro..
Resultado de imagem para manguinhos drogasO telefone tocou e atendi fui andando falando quando numa virada de rosto involuntário meu, vi um homem usando drogas com aspecto péssimo. Senti um cheiro de maconha insuportável e logo desliguei o telefone. O espanto foi ver a cena de homens consumindo drogas, dormindo no chão e com olhares mal encarados e lugares totalmente abandonados com casas paupérrimas. Eu logo desisti de procurar emprego lá e fui para o ponto de ônibus pegar um para me livrar daquele cenário de terror. Três ônibus não pararam por seus motoristas temerem que fossem assaltados ou ter seus ônibus queimados, o quarto parou e quando entrei venho um rapaz cheio de gírias pedindo para pular a roleta, prontamente negado. Foi realidade que desmente números.
Sempre será assim: o secretário vai insistir em redução da violência quando na verdade isso não acontece. E ele sabe disso, assim como sabe como é uma favela de Manguinhos inteira com seus relevos e casas. Até perfis de pessoas ele sabe. Não coloca UPP lá ainda porque lá é enorme e não também fica na Zona Norte pobre, onde não tem empresários e estrangeiros ricos.
Usar os números é bem melhor porque além de acalmar as pessoas, é um método mais barato.
Deveria se fazer uma investigação sobre essa manipulação de dados, porque é estranho num lugar dizer que diminuiu e sempre acontece mortes.
Porém nossos políticos trabalham também com números  fakes para conseguir votos nas eleições e também nas contas bancarias para custear suas campanhas. Eles não trabalham com números reais e sim com números em reais

DOCE ILUSÃO

 Alguém acredita que o Jair Bolsonaro vai ser tornar inelegível pelo TSE para sempre? Por mais que a gente solte fogos se caso o Bolsonaro s...