O secretário de segurança, José Maria Beltrame sempre quando entrevistado, fala da diminuição dos índices de violências como homicídio, roubo de carros, assalto, redução de números de traficantes e assalto a ônibus.
Ainda há traficantes, assaltos (com nova modalidade, sequestro-relâmpago) e uma quantidade boa de homicídios. Trabalhar com números é isso: pegar um certo número de cada caso e comparar com ano ou mês anterior e dizer que houve tal redução. Isso é estatística, uma ciência que trabalha com probabilidades e pesquisa de números. Pode- se dizer que é um pouco impossível trabalhar com um número maior de indivíduos ou casos para se discutir a diminuição da violência. Mas a forma como é feita não chega nem ao neo positivismo e sim mostrar um número para enganar o cidadão fluminense. A forma de se manipular a estatística é fazer a publicidade com a realidade e dizer que a mesma não existe, é chamar o povo de idiota.
Porque eu contesto esses números de redução de violência?
Antes de falar a realidade que vi, quero dizer que todos os governos desde o início do séc XIX somos números e não gente. Números para empresário ver, para o mundo ver, para político em dia de eleição ver, para nos enganar... nós, números.
Vamos ao fato que presenciei em Manguinhos quando fui procurar emprego. Parei lá para procurar o endereço onde queria ir e como sempre gosto de andar a pé para para economizar dinheiro..
O telefone tocou e atendi fui andando falando quando numa virada de rosto involuntário meu, vi um homem usando drogas com aspecto péssimo. Senti um cheiro de maconha insuportável e logo desliguei o telefone. O espanto foi ver a cena de homens consumindo drogas, dormindo no chão e com olhares mal encarados e lugares totalmente abandonados com casas paupérrimas. Eu logo desisti de procurar emprego lá e fui para o ponto de ônibus pegar um para me livrar daquele cenário de terror. Três ônibus não pararam por seus motoristas temerem que fossem assaltados ou ter seus ônibus queimados, o quarto parou e quando entrei venho um rapaz cheio de gírias pedindo para pular a roleta, prontamente negado. Foi realidade que desmente números.
Sempre será assim: o secretário vai insistir em redução da violência quando na verdade isso não acontece. E ele sabe disso, assim como sabe como é uma favela de Manguinhos inteira com seus relevos e casas. Até perfis de pessoas ele sabe. Não coloca UPP lá ainda porque lá é enorme e não também fica na Zona Norte pobre, onde não tem empresários e estrangeiros ricos.
Usar os números é bem melhor porque além de acalmar as pessoas, é um método mais barato.
Deveria se fazer uma investigação sobre essa manipulação de dados, porque é estranho num lugar dizer que diminuiu e sempre acontece mortes.
Porém nossos políticos trabalham também com números fakes para conseguir votos nas eleições e também nas contas bancarias para custear suas campanhas. Eles não trabalham com números reais e sim com números em reais
Ainda há traficantes, assaltos (com nova modalidade, sequestro-relâmpago) e uma quantidade boa de homicídios. Trabalhar com números é isso: pegar um certo número de cada caso e comparar com ano ou mês anterior e dizer que houve tal redução. Isso é estatística, uma ciência que trabalha com probabilidades e pesquisa de números. Pode- se dizer que é um pouco impossível trabalhar com um número maior de indivíduos ou casos para se discutir a diminuição da violência. Mas a forma como é feita não chega nem ao neo positivismo e sim mostrar um número para enganar o cidadão fluminense. A forma de se manipular a estatística é fazer a publicidade com a realidade e dizer que a mesma não existe, é chamar o povo de idiota.
Porque eu contesto esses números de redução de violência?
Antes de falar a realidade que vi, quero dizer que todos os governos desde o início do séc XIX somos números e não gente. Números para empresário ver, para o mundo ver, para político em dia de eleição ver, para nos enganar... nós, números.
Vamos ao fato que presenciei em Manguinhos quando fui procurar emprego. Parei lá para procurar o endereço onde queria ir e como sempre gosto de andar a pé para para economizar dinheiro..
O telefone tocou e atendi fui andando falando quando numa virada de rosto involuntário meu, vi um homem usando drogas com aspecto péssimo. Senti um cheiro de maconha insuportável e logo desliguei o telefone. O espanto foi ver a cena de homens consumindo drogas, dormindo no chão e com olhares mal encarados e lugares totalmente abandonados com casas paupérrimas. Eu logo desisti de procurar emprego lá e fui para o ponto de ônibus pegar um para me livrar daquele cenário de terror. Três ônibus não pararam por seus motoristas temerem que fossem assaltados ou ter seus ônibus queimados, o quarto parou e quando entrei venho um rapaz cheio de gírias pedindo para pular a roleta, prontamente negado. Foi realidade que desmente números.
Sempre será assim: o secretário vai insistir em redução da violência quando na verdade isso não acontece. E ele sabe disso, assim como sabe como é uma favela de Manguinhos inteira com seus relevos e casas. Até perfis de pessoas ele sabe. Não coloca UPP lá ainda porque lá é enorme e não também fica na Zona Norte pobre, onde não tem empresários e estrangeiros ricos.
Usar os números é bem melhor porque além de acalmar as pessoas, é um método mais barato.
Deveria se fazer uma investigação sobre essa manipulação de dados, porque é estranho num lugar dizer que diminuiu e sempre acontece mortes.
Porém nossos políticos trabalham também com números fakes para conseguir votos nas eleições e também nas contas bancarias para custear suas campanhas. Eles não trabalham com números reais e sim com números em reais
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