Hoje vi um filme brasileiro "Os Doze Trabalhos" que retratava o cotidiano de motoboys paulistas no dia a dia nas ruas de São Paulo. O personagem que apresentava essa realidade era um garoto recém saído da FEBEM( hoje Casa do Menor). Incentivado pelo seu primo através do emprego de motoboy para ele trabalhar, ele faz desse emprego uma maneira de ver o mundo, onde através das entregas que faz analisa cada um dos clientes. Acaba vendo que o mundo é rotineiro, onde sempre os clientes tem a sua vida de decepções e sonhos. Desde a menina que vende pastel e sonha em ser modelo até do arquiteto frustado que para solucionar sua dor pela perda da namorada num assassinato, acaba se entregando as drogas. Da mãe que trabalha como chefe dos motoboys que morre de saudades do filho que só dá valor para pedir dinheiro pelo telefone até a moça arrogante que apenas vê o seu namorado e nada mais. Você ai na sua casa deve te visto algum desse tipo não é mesmo?
Apesar de o filme ter falhas horríveis no roteiro e nas continuações de cenas , dá para ve-lo e tirar alguma coisa de bom. Me senti na garupa daquela velha moto caminhando por uma São Paulo que ainda não conheço.
A graça do filme é ter bastante artistas desconhecidos, o que lhe faz ter mais veracidade nos personagens. Valeu a penas ver esse filme que não sei foi feito de forma independente.Infelizmente os amantes de filmes bons e leves como filmes brasileiros e até estrangeiros tem que ser insone. É uma sacanagem que a Rede Globo faz de exibir filmes brasileiros antigos a uma hora da manhã ou até as duas e meia da manhã de terça feira. E filme estrangeiros bons em mesmo horário.
Por isso que pessoas de minha geração e posteriores a minha são mediocres porque tratam os telespectadores como pessoas idiotas o que peço a palavras a o rabugento professor Paulo Allentejano, que somos vidiotas.
Vou contar esse filme para minha nanorada e ela falar que foi um absurdo eu ter dormido as duas da manhã
Nenhum comentário:
Postar um comentário