Quando mais jovem só me sentia mais bem informado lendo o jornal O Dia. E não era para menos: o jornal O Dia era um dos melhores jornais do estado do Rio de Janeiro. Com o tempo também adquiri o hábito de ler jornal Extra, JB e o Lance. Depois que entrei para faculdade, comecei a ter olhar mais crítico a notícias dos jornais e só lia com mais constância o jornal Lance na qual não exigia tanta leitura mais profunda.
E depois desse Covid, com a extinção física do jornal Lance, comecei a ler O Globo todos os dias via celular. Ás vezes leio o decadente O Dia e o Extra . Mui raramente leio a Folha de São Paulo.
Conto a minha história com a leitura dos jornais devido a comparação feita nas redes sociais dos jornais Folha de São Paulo, Estadão e O Globo em relação a cobertura dos protestos realizados no dia 29 de maio ou popularmente 29 M contra o presidente nazifascista Jair Bolsonaro.
Nessa comparação, mostraram que só a Folha cobriu de forma mais ampla aos protestos contra o presidente , enquanto o Globo só dedicou meia página a manifestação contra Bolsonaro e o Estadão nem mostrou nada, preferindo mostrar sobre turismo de home office.
Claro que todos jornais falaram de seu jeito sobre os protestos. Porém alguém ainda cai na inocência de acreditar em um base de informação?
Assim como não devemos ficar saciados depois que os apresentadores do Jornal Nacional falam boa noite no fim do telejornal, nós não devemos se basear em uma só fonte de notícias.
O jornal antes de tudo serve parar e atender interesse financeiro de grandes grupos empresariais e políticos e do governo. Aliás esse último paga uma gorda verba para jornais fazerem seus anúncios publicitários e ainda pagam assinaturas desses jornais. Ou seja, imparcialidade passa longe tanto quando critica o governo ou ignora que ele faz.
Vejamos O Globo e a Folha de São Paulo que hoje é odiado pelo clã Bolsonaro. A diferença é que O Globo não cobriu a manifestação para não perdeu seu público mais conservador e rico. Já o grupo Folha não vive só de seu jornal impresso, mas sim do site UOL e de seu banco digital com suas maquininhas, podendo fazer uma matéria ampla.
O Estadão ainda é tolerado pelo governo e recebe um pouco mais e por isso ela passa pano ao Bolsonaro.
É didático a comparação de manchetes desses jornais. Mais também não deixa de ser ingênuo em acreditar em imparcialidade dos jornais.
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