sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Freixo parado

É legítimo o deputado federal Marcelo Freixo querer ser cabeça de chapa de uma coligação de esquerda  para disputar a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro . Disputou segundo turno com o bispo da Empresa Universal para prefeitura do Rio e perdeu,porém elegeu cinco vereadores. Foi o segundo deputado federal mais votado em todo estado do Rio de Janeiro e ainda é um símbolo da nova esquerda.
Com todo esse histórico, Freixo tem todos os pontos para liderar frente de esquerda.
O problema é ele e o PSOL não terem humildade e tato em construir uma candidatura de frente de esquerda. E pior: desmerecendo todas as candidaturas de esquerda. 
Até dentro do próprio a essa arrogancia do Freixo, onde gerou a candidatura do vereador Renato Cinco, da ala mais radical do partido. Óbvio que Cinco perderá,mas unanimidade que ele tinha deu uma diminuída.
Freixo recorreu até ao ex presidente Lula para que ele converse com o PT e outros partidos de esquerda para que haja um apoio a ele.
Freixo na verdade cai no erro de achar que união de partidos de esquerda ganha uma eleição. Pode até mostrar uma união e reunir militantes e simpatizantes de outros partidos de esquerda, mas não ganha eleição.
A história política brasileira mostra tal fato como as derrotas que Lula teve em 1989,1994 e 1998, neste último teve Brizola como vice.
Lula venceu com apoio de banqueiros e de políticos de centro.
E achar que com todo partido de esquerda vão lhe garanto mais tempo de tv no horário político é piada. Hoje uma boa parte dos eleitores desligam a tv,trocam de canal ou ficam mexendo no celular vendo o que acontece com os políticos que se candidatam.
O deputado psolista infelizmente não aprendeu que cada ano é uma realidade diferente. Se achar que ano que vem é a mesma coisa de 2016,pode acabar tomando uma surpresa desagradável de não ir para o segundo turno.
Paes vem muito forte devido ao péssimo governo de Crivella e candidato do Bolsonaro pode ainda se dar bem. Assim como uma frente de centro esquerda liderada por Molon ou Marta Rocha.
Mas o que Freixo e o PSOL deveria fazer era romper a bolha e intensificar o contato com as pessoas do bairro periféricos e evangélicos. E ainda ter uma linguagem popular.
É lamentável ver que o Freixo e o PSOL não tem a mínima vontade de aumentar seus votos na Zona Oeste e Zona Norte pobre. Prefere falar para os seus militantes de classe média universitária e dos sindicatos. Ou pessoas da classe média e rica. E ainda fazer comitê na casa do Caetano Veloso ou na Lapa.
O PSOL foi uma novidade muito bem vinda nesse século,mas se não corrigir os seus erros aqui citados, pode perder bastante dessa representatividade.
E Freixo ser rapidamente um política defasado.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

O burro do ano

Evo Morales fez tudo certo durante seus 12 anos de governo: melhorou a situação econômica do país, índices de desenvolvimento social, parceria com outros países, aumento de venda de gás e petróleo boliviano e mobilização popular.
Fora que ele quebrou um tabu boliviano de ser o primeiro presidente indígena deixando com raiva a elite branca.
Mas como toda esquerda sul americana cometeu erros como estender seu mandato além de dois como Maduro ( Venezuela) e Correa ( Equador).
Morales acabou se contrapondo quando colocou em votação ao povo boliviano se ele podia se candidatar novamente. Coisa que só a Venezuela fez em fazer consulta pública. E como o povo negou lhe tal tentativa de reeleição, acabou desobedecendo tal regra votada democraticamente e se candidatou pela quarta vez
Com tal desobediência, tentou quarta vez pensando que iria ser eleito no primeiro turno.  Contudo, seu adversário Carlos Mesa, ex presidente do país que só governou paraíso ricos, chegou no segundo turno segundo uma apuração rápida.
Como uma criancinha mimada, Evo não aceitou tal resultado e recorreu a apuração lenta feita pelo Tribunal Eleitoral Boliviano,presidida por uma apoiadora sua.
Com tal atitude infantil, acabou acordando uma oposição fascinazista religiosa elitista branca  da província de Santa Cruz procurava uma oportunidade para dar o golpe.
Mesmo Evo pedindo novas eleições e renunciando ao cargo, acabou sendo perseguido violentamente e acabou saindo do país.
E em massa, seus partidários renunciaram deixando o cargo em vacância.
Evo jogou crédito e paz política no lixo por arrogância e tentativa torpe de querer dar golpe político.
Mesmo se Evo conseguisse se manter no poder, Bolívia viveria uma crise de qualquer forma.
E o pior que nenhum de seu partido MAS terão representatividade porque todos renunciaram o cargo, entregando o país a turba nazifascista.
Quem paga pela burrice de Evo é o povo que vai sofrer as consequências de uma guerra civil e decadência economica.
Enquanto isso a esquerda brasileira ignora os erros de Evo e o tratam como vítima, quando na verdade queria se eternizar no cargo.
Endeusam Evo como se fosse um deus domunista.
Enquanto a esquerda não refletir sobre os erros estratégicos, vai abrindo mais espaços para forças conservadoras,neoliberais e nazifascistas que facilmente se coadunam. E aos poucos a esquerda assim como nos anos 30 e 40 podem ser dizimadas.
Os governos de esquerda do Brasil, Chile e Argentina acabaram perdendo o poder por causa de não admitir que erraram quando participaram de atos de corrupção, medidas neoliberais e alianças espúrias. E Bolívia não fugiu a regra.
A única solução é o despertar da consciência popular como Cuba teve em sua revolução.
Evo apenas fez juz ao seu nome na qual mordeu a maçã da falta de bom senso e transformou o paraíso do seu governo em um momento infernal.Acabou expulso da Bolívia.


DOCE ILUSÃO

 Alguém acredita que o Jair Bolsonaro vai ser tornar inelegível pelo TSE para sempre? Por mais que a gente solte fogos se caso o Bolsonaro s...