domingo, 4 de junho de 2017

A prisão de Rocha Loures,o bucha

Parece que o presidente Michel Temer terá que mover mais peças do xadrez ou simplesmente desistir do mandato depois da prisão do suplente de deputado federal e ex-assessor da presidência.
Temer pensou que Osmar Serraglio ia ser passivo por ter trocado este do ministério da justiça para secretária da transparência.Mas acabou surpreendido com a negativa de Osmar que recusou o cargo e voltou a ser deputado federal,fazendo Rocha Loures sendo suplente novamente e ser julgado na justiça comum como qualquer cidadão comum.
Muitos falam que se Rocha Loures soltar tudo que sabe,o mandato do Temer pode chegar ao fim. Mas será que seria vantajosos para o deputado denunciar toda quadrilha?
Resultado de imagem para rocha loures presoPor ser maçom igual ao presidente,que tem hierarquia mais alta dentro da loja,ele não poderia denunciar Temer. E também  não quer ser prejudicado na sua vida pessoal, já que uma possivél denúncia significaria seu enterro político e anos de falta de privacidade pessoal,já que sempre terá que declarar tudo sobre os dias que foi assessor de Temer.
A possibilidade do ex-assessor de Temer delatar, seria por pura pressão familiar que não vai querer que seu nome quatrocentão dos bravos paranaenses esteja na genealogia histórica da família,um colaborador da corrupção.Que a denúncia seja um arrependimento cristão relatado na história da sociedade. Rocha sairia como anti-herói que ajudou derrubar Temer e um um ingênuo que foi usado por Temer,chamado popular bucha.  

sábado, 3 de junho de 2017

Reserva biológica de Nova Iguaçu não pode virar parque

*Ricardo Portugal 
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Encravada na Serra do Mar, no Sudeste Brasileiro, a Reserva Biológica do Tinguá vem cumprindo papel fundamental ao longo de nossa história. Sua área territorial compreende 26 mil hectares de Mata Atlântica, fazendo limites com Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petrópolis e Miguel Pereira. Ela é identificada como importante bacia produtora de água potável, desde os tempos do Império. Foi em 1880 que o imperador D. Pedro II inaugurou a rede de captação que levou, em poucas semanas, a água das nascentes de Rio d’Ouro, Xerém e Tinguá até a capital, o Rio de Janeiro, que padecia de uma enorme seca provocada pelo desmatamento da Floresta da Tijuca. O engenheiro Paulo de Frontin foi o responsável por essa façanha, realizada pelo braço escravo.
Anos após a queda da monarquia, em 1941, criou-se a primeira unidade de proteção ambiental que se tem notícia naquela região. O governo Getúlio Vargas  decretou a Serra do Tinguá como “Floresta Protetora da União”, tendo em vista a proteção integral de seus recursos hídricos. Um total de 12 aquedutos e represas de captação dão a noção exata da grandeza e importância dela para o abastecimento, atualmente cobrindo a Baixada Fluminense e aproximadamente 60% da população do Rio, como bacia contribuinte do rio Guandu.
Em 1989, após expressiva mobilização social organizada e liderada por ambientalistas e moradores da região, com o apoio de universidades como a UFRRJ e a UERJ, além de sindicatos e entidades da sociedade civil da Baixada Fluminense, o governo José Sarney, através de um decreto federal datado de 23 de maio de 1989, transformou o Tinguá em Reserva Biológica, cujo objetivo é a proteção de amostra representativa da Mata Atlântica e demais recursos naturais nela contidos, com especial atenção para os recursos hídricos, além de proporcionar o desenvolvimento de pesquisas científicas e educação ambiental.
Tal proposta aprovada pelo governo acabou por tornar a Rebio-Tinguá a primeira e única Unidade de Conservação do país criada a partir da vontade e da pressão popular, expressa no movimento intitulado “Pró Reserva Biológica do Tinguá” ocorrido há 21 anos e que reuniu 10.000 assinaturas num abaixo-assinado encaminhado ao governo. Um feito inédito. Já naquele momento, o povo rechaçava a idéia de um “parque nacional” na região, proposta patrocinada por grupos econômicos interessados em transformar a floresta do Tinguá num polo ecoturístico.
Duas razões básicas justificaram a opção da populaçãoa pela Reserva Biológica: a primeira foi a questão dos recursos hídricos, representada pela presença, em seu interior e no entorno da UC (unidade de conservação) das represas e aquedutos da época do Império, e que até hoje funcionam em perfeitas condições. Por seu formidável potencial hídrico, a Rebio-Tinguá foi classificada, em 1993, como Patrimônio Natural da Humanidade, na categoria de Reserva da Biosfera, pelas Nações Unidas, via UNESCO. A outra justificativa não menos importante referia-se à presença de duas linhas de oleoduto e uma de gasoduto da Petrobras, que atravessam grande parte do subsolo da floresta, constituindo-se em grave risco de incêndio e poluição.
Na época, os defensores da Reserva Biológica asseguravam que não eram contrários à visitação pública naquela região, desde que fosse para fins de educação ambiental. Até hoje, pesquisadores, alunos de diversas escolas, grupos familiares e pessoas comuns têm podido visitar a Reserva, com expressa permissão das autoridades ambientais daquela UC, hoje subordinada ao ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), órgão do governo federal que sucedeu o Ibama na gestão de parques e reservas do país.
Outros aspectos importantes também confirmaram e reforçaram a tese da necessidade de transformar o Tinguá em área de uso restrito. A descoberta do menor anfíbio do mundo, o sapo-pulga, feita no interior da Reserva pelo pesquisador Eugenio Izecksohn, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. A madeira tapinhoã, a bromélia e o mineral tinguaíto, endêmicos na região, também comprovam a exuberância e a riqueza de sua biodiversidade. Muitas espécies em Tinguá ainda não foram catalogadas pela Ciência, e outras já se encontram em processo de extinção, como a onça parda.
Já eram comuns, desde antes de sua criação, as práticas criminosas contra o meio ambiente dentro e no entorno da reserva. Caçadores, palmiteiros, ladrões de areia, pedreiras clandestinas, passarinheiros e carvoeiros sempre marcaram presença de forma nociva, tanto no processo de saque e predação dos recursos naturais como na destruição da flora e fauna locais, incluindo-se nesse rol algumas preciosas vidas humanas covardemente ceifadas. O maior exemplo nesse caso foi o ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro, assassinado covardemente por um caçador em 2005 próximo a um dos portões de acesso à Rebio-Tinguá. Seu Júlio, como era carinhosamente chamado na comunidade de Tinguá, era um militante ambientalista e aguerrido defensor da região, que não dava tréguas aos agressores da floresta, denunciando-os às autoridades policiais e ao Ministério Público. Pagou com a vida por seu idealismo e amor extremo à Rebio-Tinguá.
Decorridos 21 anos de sua criação, o inventário de perdas e o quadro de caos e abandono é o cenário dominante na unidade, no que tange à sua proteção e conservação. De lá pra cá, a falta de políticas públicas para o meio ambiente tem sido a tônica dos governos que se sucedem, demonstrando pouca ou quase nenhum interesse ou motivação pela questão ambiental. A exemplo das demais unidades de conservação do país, a Rebio-Tinguá sofre com a falta de recursos próprios, uma vez que não possui autonomia financeira e administrativa, estando dependente da verba mensal repassada pelo Parque Nacional da Serra dos Órgãos. A unidade dispõe de apenas 4 agentes para o trabalho de fiscalização e combate aos ilícitos ambientais, com viaturas circulando em estado precário. Há carências também de equipamentos de radiocomunicação, tornando ainda mais difícil e complicada a tarefa de proteger um patrimônio que é de toda a Humanidade.
Recentemente, em janeiro desse ano, uma luz acendeu-se na escuridão do descaso e da falta de compromisso governamental. O Ministério do Meio Ambiente nomeou o policial Josimárcio Campos de Azevedo como o novo chefe da Rebio-Tinguá. Coincidentemente, no mesmo momento em que rumores dão conta de que o governo pretende recategorizar a Reserva Biológica do Tinguá, para então transformá-la em parque nacional, visando atender àqueles mesmos interesses econômicos de 21 anos atrás, que levantaram-se de seus túmulos para voltar a assombrar a reserva e ameaçar sua riqueza biológica e hídrica.
Josimárcio, que já atuou como policial militar lotado no DPO de Tinguá, parece não ter se impressionado com o fato. Prova disso é que não vem dando trégua aos inimigos da natureza, efetuando prisões de caçadores, palmiteiros e passarinheiros que agiam impunemente na reserva e em seu entorno. Armas e armadilhas de caça, como trabucos e espingardas, vem sendo diariamente apreendidas, num trabalho digno de elogios e aplauso da população. Cumpre registrar também a ajuda que tem recebido do Batalhão da PM florestal e da delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu, na pessoa do delegado Alexandre Saraiva, outro que vem se destacando no trabalho de proteção e guarda da floresta. Para breve, está prevista a instalação de um posto avançado da PF na Reserva, próximo à Xerém, em Duque de Caxias. Além do esforço na tarefa de patrulhamento, o novo chefe da UC tem se dedicado a reativação do Conselho Consultivo da Rebio-Tinguá, órgão criado por lei para assessorar e ajudar na gestão da UC. Entre suas tarefas, cabe ao conselho a implantação do Plano de Manejo, que vai viabilizar os recursos materiais e humanos para que a Reserva do Tinguá saia do papel.
Ambientalistas ligados ao Fórum Ecossocial da Baixada Fluminense vem atuando com insistência para anular as manobras de bastidores que vem sendo tramadas para recategorizar a reserva. O ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, vem sinalizando e trabalhando de forma mais ou menos ostensiva em favor da proposta pró-parque, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente.
Uma das formas que os defensores da reserva encontraram para combater a idéia foi o recolhimento de assinaturas em abaixo-assinado, da mesma forma que há 21 anos. Primeiramente, em papel, e mais recentemente na forma on line, onde se pode assinar digitalmente em http://www.petitiononline.com/tingua/petition.html
A Reserva Biológica do Tinguá, como expressão e símbolo de uma conquista popular, segue seu destino. A mesma polêmica que cercou sua criação agora está de volta, muito por culpa da gestão anterior da unidade, que não soube ou não quis dar respostas às imensas demandas sociais e ambientais acumuladas ao seu redor. Podemos, sem medo de errar, chamá-la de nossa Amazônia do Sudeste, o nosso pulmão verde da Baixada Fluminense.
Poucos são capazes de avaliar a real dimensão de sua importância no cenário de história, beleza natural e tristeza, reinantes naquele lugar

sexta-feira, 2 de junho de 2017

O arrego do PT

Conheço muitas pessoas que terminaram amizade de anos ou ficou de cara amarrada com parentes por causa do assunto político impeachment de Dilma.Uns falam que Dilma é vagabunda e outras que ela é heroína do povo brasileiro.Uns falam que Lula é analfabeto e ladrão e outros dizem que ele foi melhor presidente que o Brasil já teve. E assim começa a briga ao vivo ou pelo mundo das redes 
 01.jun.2017 - Ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff participam da abertura do 6º Congresso do PT
No final das contas,tanto PT e o PSDB fazem o mesmo jogo sujo das elites burguesas e você igual um babaca brigando a toa.E pior: se você pensa que Aécio e Dilma são inimigos  e os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula são inimigos,enganam-se.Conversam amigavelmente num restaurante ou numa cafeteria.
Depois de desfeitos os Fla-Flu, agora lamento te dizer que o PT que se diz vítima de um golpe, já vai conversar com um ajudante do golpe que foi o presidente da Câmara dos deputados Rodrigo Maia(DEM-RJ). O ex-presidente Lula já deu no seu charuto cubano uma primeira baforada de paz para o filhote do César Maia. Se caso a conversar for boa, o PT fecha apoio a Rodrigo Maia para presidente do Brasil interino caso o presidente Temer fique impedido de participar das eleições. 
De inícios,os barbudinhos do PT queriam até repetir 1984 ,quando não votou para presidente nas indiretas e ainda expulsou dois de seus deputados que votaram no Tancredo Neves. Mas depois com medo de isolamento político na câmara dos deputados,uma boa parte desistiu da ideia. 
Pior foi ontem quando Lula chamou os donos da JBS Joesley Batista e Wesley Batista de canalhas quando o denunciaram no Lava Jato e ainda não citou a palavra diretas em seu discurso numa atitude pragmática para negociar politicamente.
Pois bem, o Lula e os petistas simplesmente estão pegando a sua vontade de mudar o país ,que se tenha eleições diretas  e o fim das reformas para apenas fazer um coeficiente político para depois transformar numa moeda política.Ou seja, querem passar a imagem de líderes de alta popularidade.
No final todos nós somos otários e idiotas quando a gente briga por causa de política,enquanto os políticos negociam  para se auto beneficiarem.
Será que não está na hora de acordar e vermos quem são os nossos inimigos? 

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Greg News

Mesmo tendo assinatura do canal HBO,não consigo ver o novo programa do Gregório Duvivier na televisão às 22h. Acabo vendo pelo You tube. 
Diferente dos humoristas como Fábio Porchat,Danilo Gentilli, Antônio Tabet, Rafinha Bastos e Tatá Werneck  e Marcelo Adnet que lançaram talk show de entrevistas engraçadas com os convidados(estilo ao apresentador Jimmy Fallon), Duvivier fez uma coisa diferente: criou um telejornal na qual ele é o único apresentador. 
O apresentador colocas as notícias sérias intervindo com comentários engraçados e ácidos notícias rotineiras da política nacional e internacional. É muito legal ver aquelas notícias que são friamente falados em tele notícias como Jornal Nacional e Jornal do SBT. Nem Ricardo Boechat em seu Jornal da Band que as vezes faz pequenos desabafos sobre notícias absurdas que acontece no Brasil
Gregório faz uma coisa quer todos queremos ver no noticiário brasileiro: um noticiário que fale a verdade como elas são, mesmo que ele fale nas entrelinhas bem claras.
O primeiro programa  foi ótimo, apesar de ser um pouco cansativo de ver só uma pessoa falando acompanhada por um quadrado de fotos ao lado. Mas quem tem paciência de ver stand up , se acostumará rapidamente e dará boas risadas. O programa ainda pega vídeos de outras reportagens na qual ele comenta depois de forma engraçada.
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O programa tem dois problemas: falta de imparcialidade e o horário.
A desimparcialidade é uma coisa que eu não deveria nem cobrar,mas para um programa que quer denunciar o errado que os outros telejornais não fazem, não poderia apenas denunciar majoritariamente a direita, mas também a esquerda que pisou muito na bola em relação a corrupção e omissão. Denunciar minotariamente partidos de esquerda como PT,PC do B , PDT por participação em corrupção e o PSOL e PSTU pelo seu reformismo e elitismo e não denunciar políticos corruptos de esquerda como Lula,Lindbergh,Palocci é um erro e dá margem para telespectador ignorante e fascista.Deve ser bater mais na esquerda que se vendeu e se omitiu faz tempo.Sobre o horário,até é entendível que na faixa da madrugada tenha o programa do Porchat e Gentilli. Mais pelo menos poderia colocar no horário das 23h. No horário das 22h o telespectador habitual vê novela e futebol.Mas a produtora do programa que é o Porta dos Fundos, colocou tanto na streaming video da HBO ou do You Tube para quem não é assinante da HBO.
O programa do Gregório deveria ser imitado aqui no Brasil para o bem ou até para o mal. 
 
 

 
 
 
 

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Dória e a falácia do gestor

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*Edson Amaro
Quem é de direita raramente se assume de direita. Prefere dizer que não tem lado. Então não tenha dúvidas: quem nega que existam esquerda ou direita ou que isso seja relevante é de direita.            Quem é de direita adora negar a política. João Doria, prefeito de São Paulo eleito pelo PSDB, repete sempre: “Não sou um político, sou um gestor”. Como se isso fosse certificado de imparcialidade. Mas nenhum gestor é imparcial.            Se alguém é gerente de uma fábrica, essa pessoa vai atender os interesses da fábrica ou os interesses do consumidor? Ou você acredita que a fábrica e os consumidores têm os mesmos interesses?            Exemplifico: você lembra como eram os telefones celulares em 1997, ano da morte da princesa Diana? O filme “A Rainha”, de 2007, desenvolve uma fantasia sobre como teriam sido os dias da soberana da Inglaterra na primeira semana após a morte de Diana. Helen Mirren, no papel principal, usa um telefone celular em uma das cenas: um objeto preto e pesado, do tamanho de um tijolo. Hoje, em 2016, alguém usa um celular desses? Um celular do ano 1997 tem uma vida útil de 19 anos? Interessa ao fabricante que um aparelho de celular possa ser utilizado por 19 anos, ou interessa que ele logo se torne inútil para que o consumidor compre um novo aparelho? Os interesses do fabricante e dos consumidores são os mesmos?
            E pergunto ainda, usando o exemplo do gestor de uma fábrica: os interesses do patrão e os interesses dos empregados são os mesmos? Se é possível instalar um maquinário que reduza a quantidade de operários, reduzindo assim a quantidade de dinheiro gastos em salários e aumentar os lucros do dono da fábrica, o gestor terá que decidir entre o lucro maior do patrão e os empregos dos operários. Sua decisão será imparcial?            Se medidas que reduzam a poluição resultante da atividade de uma fábrica reduzirem também o lucro da empresa, podemos dizer que os interesses dos moradores da cidade e mesmo dos peixes do rio que recebe a poluição dessa fábrica são os mesmos interesses do empresário? Como o gestor será imparcial?            Todo gestor é um político e todo político tem lado.            Conta outra, Doria
Edson Amaro é professor da rede pública de ensino e poeta 

terça-feira, 30 de maio de 2017

A expulsão dos camelôs iguaçuanos

Infelizmente o prefeito de Nova Iguaçu,Rogério Lisboa cumpre a sua agenda prometida para a burguesia comercial da cidade, expulsando os vendedores ambulantes de Nova Iguaçu. Nos grupos privados de zap da Sincovanni e CDL em plena eleição de 2016, muitos comerciantes já prometiam apoio a Rogério Lisboa e também estipulava várias condições para apoia-lo, entre elas a proibição de camelôs no calçadão e outas áreas do centro da cidade. 
 Seu Antônio com outros camelôs que foram impedidos de trabalhar no último sábado
Porém a "nova" administração iguaçuana o fez de forma sem qualquer transparência, esclarecimento e ainda até agora não mostrou uma solução para alocar os vendedores ambulantes proibidos de vender suas mercadorias.
Pelo contrário,o prefeito de Nova Iguaçu com muito custo recebeu alguns vendedores ambulantes na sexta feira prometendo que poderiam trabalhar até o dia seguinte.
Mas pelo jeito o prefeito mentiu,quando mandou de surpresa alguns agentes da ordem acompanhada da polícia comunicar os camelôs que recolhessem a mercadoria imediatamente senão recolheriam a força e ainda ameaçavam usar força física para cumprir sua tarefa.
Nenhum argumento foi dado pelo prefeito iguaçuano para justificar o porque da remoção dos vendedores ambulantes.Apenas especulações em conversas nas ruas da cidade ou nas redes sociais que seriam para estabelecer ordem na cidade, já que muitos vendedores ambulantes atrapalhavam no trânsito de pessoas pela centro e incomodava os comerciantes.E por incrível que pareça tem muitas pessoas que apoiam tal medida,se esquecendo que quando o comércio vende algo caro é a eles que eles recorrem para ter preços baixos.
Pode até ser uma justificativa que camelôs atrapalhavam a ordem de caminhos das pessoas,porém isso não foi comunicado aos camelôs com um mês de antecedência para que pudessem tomar alguma providência de renovação de regularização ou encontrar novos lugares para vender seus produtos. O que aconteceu foi que muitos vendedores que tinham alvará desde 2007 para trabalhar informalmente,acabaram sendo surpreendidos de forma brusca e irresponsável  para que deixassem de faze-lo.E até agora a prefeitura não deu resposta alguma quando fará uma nova regularização.
Por enquanto a prefeitura que até agora não apresentou nenhuma melhoria na cidade, coloca guardas mal encarados indicado por vereadores ou funcionários da defesa civil(que também são indicados por vereadores) para andarem nas ruas da cidade a procura de subversivos ambulantes.A sanha de encontrar vendedores ambulantes é tão grande que qualquer um encontra esses agentes em lanchonetes tomando cafezinho,nos supermercados fazendo compras em horas de serviços para ver se tem algum vendedores nesses estabelecimentos
Infelizmente os vendedores ambulantes são em sua maioria alienados,não se organizando em associação ou sindicatos para se autoprotegerem com liminares na justiça ou fazerem protestos mais duros nas ruas exigindo sua volta imediata.
Nem os sindicatos dos comerciários de Nova Iguaçu soltou qualquer nota em apoio aos vendedores ambulantes,ignorando a situação de seus irmão trabalhadores.Nem os partidos de esquerda,com exceção do PCB que publicou uma nota contra a remoção dos camelôs,procuraram os camelôs para apoia-los.
Os militantes do  PT ,PC do B ,PSB e o PDT que antes lutava pelos trabalhadores, agora se preocupam com suas vidas financeiras particulares via cargo na prefeitura, traindo os trabalhadores.
 Camelôs tiveram promessa de legalização da prefeitura
A instauração de ordem na cidade não passa pela repressão de camelôs,mas muito mais do que isso.Só formar conselhos populares em vários bairros para levantar opiniões do que as pessoas querem de melhoria para a cidade.Problemas de mobilidade urbana,seguranças,escola,cultura,saúde e saneamento básico são  temas que a população tanto do centro e da periferia vão questionar e pedir soluções.
Mas parece que Rogério Lisboa , que foi afilhado político de Bornier, cumpri uma saga de prefeitos de Nova Iguaçu que se preocupa primeiro o que os mais ricos pensam para depois impor aos pobres.


 
 
 
 
 

sábado, 27 de maio de 2017

A confusão da cracolândia paulista

Todos deveriam ficar aliviados e satisfeitos na cidade de São Paulo que uma parte da cidade que era ocupado por feiras de drogas e estada de drogados perdidos iguais zumbis de Resident Evil foi desmontada pela polícia e guardas municipais que limparam o lugar. Porém algumas horas depois da confusão eles ocupam um lugar familiar onde as pessoas levam as crianças para brincar,vão namorar,fazer um cooper e levar o Totó para passear.Ou seja a prefeitura de São Paulo não sabia que os drogados e vendedores de droga são nômades. 
Ai o prefeito de São Paulo teve mais uma ideia:vai obrigar os drogados a internação.Mesmo que eles não queiram.
Nessas medidas do prefeito de São Paulo ,houve várias reclamações de entidades de direitos humanos ,procuradoria estadual e até os próprios integrantes do governo como a secretária municipal dos direitos humanos que pediu demissão do cargo.
A política de combate contra as drogas  em São Paulo foi usado para fins políticos na qual promoveria o futuro presidenciável João Dória a escala nacional.Mas com essa medida passou de  um gestor misantropo e atrapalhado. 
O caso fracassado de combate as drogas na cidade de São Paulo deveria servir de lição para outras cidades e estados que acha que combate as drogas é só expulsar drogados de suas áreas.É uma coisa mais complexa que se eu colocasse aqui renderia um livro.Mas passa pela política de prevenção de drogas, aumento de médicos de saúde mental nos postos de saúde,descriminalização,política educacional e  oportunidades de emprego,cultura e esporte para os jovens e adultos.
Mas parece que não é interessante para os nossos políticos combater as drogas de forma inteligente e que vá na raiz do problema.Porque será? 
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DOCE ILUSÃO

 Alguém acredita que o Jair Bolsonaro vai ser tornar inelegível pelo TSE para sempre? Por mais que a gente solte fogos se caso o Bolsonaro s...