Indo para minha casa cansado com a garganta doendo, porém bem alimentado no pequeno restaurante Betel ,vi um cartaz que me impressionou pela sua coragem e ousadia do rídiculo cheio de palavrões e estímulo ao sexo desregado: um tal de Novinho da Praça,o cara é de São Paulo e canta o tal de funk ostentação que prega o ter mais do que ser.
Tirei a foto para mostrar o absurdo que vivemos na nossa música com tipos de músicas sem qualquer melodia,letra e harmonia e ainda com pessoas desafinadas cantando.E ainda tem gente imbecil que endeusa uma figura dessas achando um cara desses um Jerry Adriani ou Roberto Carlos.
Ai penso nas palavras "absurdas" do Ed Motta postadas no face quando reclamava do seu público no exterior pedir no meio de seu show cantar Manuel .
A música "Manuel" foi um hit no final dos anos 80 e mostrou já a criatividade e talento de Ed Mota,depois veio mais músicas que fizeram sucesso nos anos 90 e 2000.Porém depois desses anos,o cantor acabou conquistando a sua indepedência financeira e viu que poderia ter sua indepedência musical.Aliás já a tinha muito tempo,porém decidiu colocar em prática,não se submetendo a sua arte ao fordismo musical para animar as massas.Decidiu investir no blues e jazz americano e de sobra tecer crítica a indústria fonográfica brasileira e até o mau gosto da sociedade brasileira.
Claro que há exageros que beira a xenofobia,misantropismo e arrogância,porém a nossa sociedade brasileira pede.
O retrato acima comprova que o Ed Mota está completo de razão: uma boa parte de nossa sociedade beira a mediocridade quando se trata de ter gosto musical.
Em vez de escutar apreciar as notas musicais mais sofisticadas e trabalhadas,preferem uma música enérgica e com rimais facéis e com letras imbecis.
Que rime com uel,aaaa,iiiii tá tudo certo.
Porém bem trabalhadas é coisa de metido.
Em vez de condenar o Ed Motta deveriamos refletir o que ele diz.Mas ainda temos ainda um povo analfabeto musical ainda. E bota para tocar MC Novinho.
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