Sempre falei que a derrota do Marcelo Freixo para prefeitura da cidade do Rio de Janeiro é porque não tinha proposta e porque não visitava mais bairros periféricos pobres. Porém depois da derrota para o bispo da Empresa Universal Marcelo Crivella, sem carisma e conteúdo algum, a esquerda continua com discurso e estratégia elitista. E acrescentou ainda o oportunismo.
No caso da questão da intervenção militar feita pelo governo golpista Temer, a esquerda representada pelo PSOL ,os mensaleiros do PT e pseudoscomunistas do PC do B só fazem discursos vociferantes na qual apenas falam obviedades.
Na verdade fazem esses discursos ou entrevistas para tv , rádio, postagens no facebook e canais de streamings para arrebanhar votos.
É legítimo os legisladores da esquerda quererem divulgar seu trabalho para conseguir cadeiras esse ano, porém não fazem coisas mais além do que criticar o governo e votar contra. Não conclamam as massas populares de irem as ruas para combater a burguesia corrupta de nosso país. Preferem ficar nos seus gabinetes refrigerados com assessores ganhando uma grana acima do salário mínimo fazendo discursos e aparecendo na mídia.
Em vez de visitarem bairros da periferia, preferem lugares como Lapa, Botafogo, Ipanema, etc. No máximo vão no Méier ou com muito custo vão em Madureira e assim reclamando.
Se os políticos da esquerda são acomodados, os militantes do partido da esquerda encaram a "luta" contra a burguesia como carreira ascendente. E os simpatizantes acham que pessoa da esquerda reformista como o sapo barbudo do Lula ou bravateiro Ciro Gomes.
A maioria da esquerda só acredita que a revolução será feita pelo voto, o que é uma ilusão. A estratégia de eleger Lula e Marcelo Freixo já está cheirando a mofo e a direita está cada vez mais se aprimorando com seus velhas e novas estratégias.
A esquerda tem que agir mais e falar menos. Tem de parar de acharem que a estratégia de ocupar o poder pelas eleições ou se aliar a burguesia para mudar. Se não a coisa piora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário