Tive a sorte de escutar a entrevista da secretária municipal de educação,Claúdia Costin na entrevista que ela deu a Band News Fm e vi como as pessoas são frias em relação ao ser humano.Como a nossa educação está relegada a segundo plano.E que com o tempo a educação será chamada de manipulação,já que o seu desmonte está perto de acontecer.
Não é segredo nenhum que a economista Cláudia Costin entende de educação como entende de cotação de bolsa de valores ou saúde financeira.Porém quem a ouve,se espanta com algumas coisas que ela fala como querer ter um professor polivalente,estabelecer plano de metas,uma fiscalização mais direta ao professor e ainda estabelecer bonificação aios professores que quebrarem essa meta e assim este receberá mais,estimulando assim a concorrência da classe docente,que não é tão unida assim.
Para dinamizar mais o texto,selecionei algumas partes da entrevista que achei mais relevante:
Estabelecer metas para o professor é até saudavél,desde que haja estrutura igualitária Se um colégio municipal que tenha mais estrutura do que a outra acaba sendo desigual.Outra coisa a ressaltar é o objeto principal:o aluno.Cada aluno é uma história particular:tem seus problemas de várias espécies,que o professor vai ter que desvendar,além de dar aula.Será que ele vai ter um bom desempenho com essa dupla ou até mais funções?Com certeza esses problemas serão psicológicas e econômicos,ou os dois ao mesmo tempo.Sem contar a saúde desse aluno que pode ter de tudo um pouco,desde de anemia e verminose.
A defesa apaixonada da secretária sobre a proposta do professor polivalente é de rir ou gerar raiva.Esse professor seria encarregado de explicar a sua matéria e também outra.Não é exagerado dizer que a proposta dela consiste em pegar um professor de geografia para ensinar matemática!!!!!!Ou um professor de artes dá aula de história. Cláudia fala que o professor vai ser mais dinâmico,porém se ela soubesse que na verdade não é passagem de conteúdo do professor que é retrógada,porém há dificuldade de aprendizagem do aluno que tem vários motivos.
A secretária acredita que essa forma de professor polivalente é comum em países como a Tailândia,Coréia do Sul ,Finlândia e Malásia e que funciona essa tal gestão.
Só se esquece que o professor de ciências matemáticas na Coréia do Sul tem três matérias juntas e a duração de 6 anos.E nesses dois o ensino é pratico na sala de aula.E que o mestrado é feito numa aula com os alunos de 4° ano.E que nessa aulas tem que criar nova dinâmica de aula.E que professor da Coréia do Sul é rico,coisa impossivél a um doutorado aqui.
Na Malásia,a forma polivalente é errada.Lá só se prioriza a ciências exatas,tendo pouca ciências humanas.E as que tem é mais religiosa.Talvez a Cláudia se encantou com a educação de lá que forma mais técnicos do que áreas filosóficas.É a chamada a tecnização da economia.
A negação da secretária em dizer que não há aprovação automática é de um cinismo impar.Essa herança do Cesar Maia existe até hoje.Praticamente o professor é obrigado a aprovar o aluno,porque senão passará pela burocracia de estar sendo avaliado.Enquanto crianças de 6° ano mal sabe ler e se sabe são vitimados por dislexias e analfabetismo funcional.
Por último é a insistência da economista de querer colocar a nossa educação igual a de países desenvolvidos.Para isso,tem que haver grande investimento do poder público como a correção dos salários dos professores,melhora urgente na estrutura da educação,abandono do modo positivista e patronal da educação e finalmente construção de mais escolas e faculdades.E um prazo de 20 anos para colocar a educação como uma das primeiras do mundo.
Porém a escola de Claúdia Costin não é interessante acontecer essa proposta.Mas sim que a educação seja um forma útil para se ter a mão de obra.Nada de humanos pensantes,mas sim robôs.
Vai enfiar a geografia e história aonde?Sociologia conserta o quê?Literatura dá lucro?
Para essa classe de economista,o ser humano só aprenderia português como forma de etiqueta e ler e matemática para fazer contas.
O neo liberalismo pede passagem rapidamente enviando profissionais de péssimo carater como Claudia Costin e Risolia para comandar a educação.Esqueçam pessoas com perfil de educação para gerir as escolas e agora coloque economista,engenheiro,publicitário.Uma escola para produção
Até as pessoas de CRE ou Metropolitanas enxergar números e não pessoas.Parece que os alunos são produtos finais.
Tudo isso acontece,porque há desunião dos professores,que não tem consciência de sua força e acaba acreditando que uma participação de greve sua,será sua demissão instantânea.
Os pais de alunos que vê tudo acontecerem apáticos,apenas cobrando da escola que seu filho aprenda algo.
Se não houver uma rebeldia de pronto contra Cláudia Costin e Risolia,a nuvem do neo liberalismo vai avançar com toda força.