É ótimo ver a várias conquistas femininas nos tempos de hoje mesmo com vários retrocessos e heranças patriarcais. Uma delas é se negar usar a palavra todos como se representasse homens e mulheres. Tanto que as feministas e homens que lutam pela causa das mulheres recusam usar a palavra masculina que representam os dois gêneros. Até porque não se fala "todas" para representar dois gêneros.
Porém é exagero e até ridículo substituir a vogal de gênero por x dando pérolas aos porcos para fasci-nazistas machistas rirem deles. E também vai parecer mais uma imitação barata do saudoso comediante Mussum.
Pior é colocar nesse mesmo balaio os transexuais, o que complica mais a situação e acaba se tornando uma coisa desnecessária.
Façam como eu: quando sempre vejo mulheres e homens, sempre falo: "Bom dia a todos e todas ou quando estou com preguiça de estender orações, falo "E ai galera?" ou "Tudo bem com vocês?"
Aprendi com esse exagero do x a identificar os gêneros que estão a minha volta.
Ainda será muito trabalhoso os setores da imprensa,do estado, da tv e de eventos perder alguns espaços para colocar os dois gêneros na mesma métrica. Mas através da cobrança, eles podem reconhecer e colocar mais palavras para fugir do senso comum monopolítico masculino
Reconhecimento
É triste ainda que os transexuais não sejam representados e representadas pelo seu gênero. Mulheres e homens que fizeram transição de sexo ainda são reconhecidos como seu gênero de nascimento e ainda sofrem deboches por isso. Um exemplo foi a atriz trans Daniela Veja que teve a sua homenagem suspensa pelo prefeito da cidade onde nasceu,porque o imbecil disse que não sabe a quem dar o prêmio, para o homem e mulher. E o Thamy Gretchen desabafou no facebook que ainda recebe feliz dia das mulheres. A nossa América Latina por mais avanços que tenha Brasil, Colômbia, Argentina e Uruguai já permitem que os transexuais troquem suas identidades de gênero na carteira) , ainda está nesse preconceito de não reconhecer o nome adotado pelo transexual, assim como seu novo gênero. Mais isso só mudará quando o estado de fato de forma oportunista seja de fato laico e coloque no seu curriculum escolar a questão da identidade de gênero
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