E muitos achando que o clã Bolsonaro daria um tempo em se candidatar a qualquer coisa devido ao cerco judicial e policial para averiguar seus muitos crimes, quando o senador Flávio Bolsonaro decide se candidatar a prefeito do Rio.
Até então era apenas uma vontade do filho mais velho do ex-presidente genocida, mais o mesmo autorizou o filho se candidatar.
Se a candidatura for a frente, o senador terá várias vantagens como um governo Lula não ter feito grandes avanços socioeconômicos, candidaturas fracas da esquerda, o PT apoiando o prefeito Eduardo Paes, a Zona Oeste e Zona Norte pobre dominada pela milícia que lhe darão votos de bandeja e o racha na base política do prefeito Eduardo Paes, que na verdade ruiu por ele ter apoiado Lula e também do prefeito tratar a base aliada com pouco caso.
Na última vantagem, o senador pode levar maior vantagem porque tendo chances reais de vitória, pode atrair aliados insatisfeitos do Eduardo Paes que não foram contemplados com cargos ou já não aguentam mais o ego dele, na qual decide tudo sozinho sem consulta-los.
Com certeza o 01 de Bolsonaro vai negociar seu vice a preço de ouro, colocando desde alguém ligado a igreja evangélica ou até uma mulher.
No jogo contra o Paes , ele vai fazer de tudo para atrair uma boa parte de partidos de direita e de lideres religiosos, comunitário e do crime organizado. Teoricamente o prefeito atual do Rio tem a vantagem de ter o partido do governo (PT) e da centro esquerda (PDT e PSB) e até partidos de centro direita como PSDB e Cidadania, mas não terá o PSOL. Porém o prefeito pela terceira vez terá apoio do presidente Lula que lhe concederá como prefeito da via democrática. Já o senado Flávio Bolsonaro imporá o governador Cláudio Castro que lhe apoie.
Infelizmente na eleição para prefeito do Rio do ano que vem pode se polarizar entre Eduardo Paes e Flávio Bolsonaro, porque o PT deve apoiar Paes com a promessa de lhe entregar a vice candidatura em troca de apoia-lo a governador em 2026 ( não se espante se o Freixo for indicado como vice, o que seria uma afirmação que ele é oportunista) e o PSOL apesar de nas últimas eleições para câmara do Rio de Janeiro ter aumentado o número de vereadores , ainda não rompeu a bolha de apenas falar para convertidos e para classe média, tendo então dificuldades com áreas mais pobres e carentes da cidade do Rio de Janeiro.
É uma lástima colocar o Eduardo Paes como bastião em defesa da democracia, já que este administra a cidade de forma medíocre e trata mal o funcionalismo público e vendedores ambulantes, Fora que odeia pobre.
O povo carioca mais uma vez será obrigado a fazer um voto a favor ou contra o fascismo.
Mas apesar de se ter uma boa chance do senador Flávio Bolsonaro se candidatar a administrar a cidade maravilhosa, talvez possa haver um revés se caso seu pai for preso e seus irmão Carlos Bolsonaro ter o mesmo destino, nem que seja por pouco tempo.
Não que isso seja prejudicial, porque o eleitor da cidade do Rio de Janeiro em sua maioria votou no maior criminoso do país, que é o Jair Bolsonaro, mas a familícia vai se projetar mais defender o ex-presidente do que lançar candidatura a alguma coisa.
Espero que no dia do debate o Flávio não tenha um desmaio, como houve em 2016, mas uma morte instantânea para não dar chance que nenhum Bolsonaro exista na política.
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