O caso da mulher que foi estruprada por 30 homens é um fato que deu muita sorte de ser divulgado. Geralmente um caso desse é enviado quase que diariamente nos jornais e nada é feito. Depdendo da pauta,vai uma notinha num quadrinho no jornal sobre uma mulher que foi estruprada ou numa meia página.E olhe lá. E infelizmente é colocado de forma fria e distante como apenas "mais uma informação".
As vezes aparece uma matéria especial de 5 capítulos diários que fala sobre a violência contra mulher,porém de forma esporádica,que no final o(a) jornalista reponsavél ganha o prêmio ou reconhecimento dos colegas sobre a matéria feita. Mas e a atenção da sociedade e do estado? Não há qualquer desenvolvimento do caso.
Na verdade, em algum lugar do Brasil alguma mulher é estuprada com morte ou sem.E não é uma. Pode colocar dezenas. Em casa por parentes próximos, na rua ou até em transportes públicos.
Mais com certeza o estupro acontece em áreas periféricas pobres na qual ainda se tem forte ranço sexista e machista.
O caso da menina estuprada por mais de 30 homens foi num lugar de periferia aonde se tem maior incidência de crimes e poderio informal e temerária de traficantes ou milicianos.
A pessoal da localidade pode até saber através dos gritos da menina que é estupro,mas vão se calar por medo e fechar as suas janelas ou simplesmente achar que mais um orgasmo descomunal de uma menina bêbada.
E cadê a polícia? Se bobear também acaba participando do estupro ou simplesmente vai ignorar achando uma coisa super normal.
Na verdade para a sociedade, indepedente da sexualidade, o importante é andar alerta olhando 360° para não ser a próxima vítma da violência ou tem de se vestir decentemente para não atrair olhares desejosos de homens, senão é a vítima que excitou uma mente doentia a fazer a babaridade.
O machismo e o sexismo são grandes culpados pelos casos de estupro a mulher. OK. Mais quem na verdade provoca o machismo e o sexismo? É um circulo vicioso que começa pelo senso comum familiar conservador mosaíco-religioso até a confirmação do estado que através do seus atos praticam a omissão e até o machismo em suas instituições como educação,saúde,cultura e saneamento básico.
Na educação, há pouca abordagem sobre a questão da violência da mulher no currículo escolar e quando os professores abordam é de forma superficial,sem falar que não se tem aulas de educação sexual nas escolas,devidos a eles serem jovem demais para falar num assunto tão maduro. Porém meninos e meninas mal conhecem o seu corpo.
Na saúde, a questão do aborto é vista de forma religiosa e criminosa assim também no caso do estupro é vista de forma preconceituosa quanto ao atendimento a mulher. E ainda há questão de poucos psiquiatras e neurologistas para identificar casos de psicopatas sexuais.
No saneamento básico,quantas ruas ainda estão de terras batidas e sem iluminação e segurança , palco perfeito para estupradores e também assaltantes.
Na questão da justiça,o homem que estupra e mata a mulher é preso,mas não cumpre a pena em sua integralidade,acaba sendo solto antes.
O que se faz para diminuiur a questão da violência contra a mulher. Nada.
É muito bom ver o choque e revolta das pessoas nas redes sociais sobre o fato da menina de ter sido estuprada por mais de 30 homens, porém piorque as pessoas em vez no cnfortos dos seus celulares ou desktopos e notebooks não vão as ruas exigir políticas públicas as mulheres? Ou parem de apoiar incentivadores de estupro como Bolsonaro, líderes da MBL,funkeiros ostentação Alexandre Frota? Ou educar seus filhos homens sem machismo e sexismo? Seria uma boa pedida.