terça-feira, 26 de abril de 2016

Crítica: Liberdade, Liberdade

Sempre achei que a história de Tiradentes teve uma vírgula e não um ponto final. E também sempre questionei o status de líder dele,sempre achei que ele foi mais um zé mané que apenas lutou para indepedência do Brasil. E é provado que todos que insurgiram contra a coroa portuguesa não lutavam por causa tão nobres e não eram santos.Na verdade, o papo era grana tanto na questão de não haver descontos na matéria prima como também nos escravos. Porém não é a opção dessa postagem discutir rumores da inconfidência mineira e sim falar do gancho da história de Tiradentes que essa micronovela das 11,que fizeram de forma ficcional baseada no livro de Maria José de Queiroz chamado Joaquina,filha de Tiradentes,escrito em 1975.
A novela resumi um pouco o conteúdo do livro,porém a ação rápida dele foi preservada. Uma coisa que estava se especulando devido a temporiedade da história( fim do séc XVIII- início do século XIX.
Para começar a cenografia e o figurino tem tudo a haver com o ano retratado,assim também como os costumes e status sociais da época. Tem também uma leve lembranças do estilo literário naturalismo como a mostra da parte biológica dos seus personagens,assim como uma charge deles.
As atuações poderia ser perfeitas se não tivesse Thiago Lacerda interpretando o Tiradentes. É sabido que esse ator é canastrão, usando voz alta e olhar fixo com feições de caras e bocas na sua interpretação. Infelizmente ele nas atuações parecia um cara ensaiando peças de drama grego para público de boate gay.
Colocado de frente com qualquer ator(a), mostra sua total falta de talento. Pena que Murilo Rosa não fez Tiradentes.
Pelo menos a  protagonista filha do personagem de  Lacerda não decepciona. Andréia Horta cada vez mais tem melhorado as suas atuações e demonstrado que qualquer papel que faça sempre ganhará carisma do telespectador pela simpatia e mensagem que passa para os personagens que atua. Foi feliz a escolha dela para fazer Joaquina,uma personagem que exibe coragem, pulso, modernidade além tempo e um pouco de comédia,assim como o famoso romantismo. O seu par romântico Bruno Ferrari também mostra carisma e um humor sarcástico bem parecido com mocinho que tira sarro do seu pai,na qual destila ironia e deboche contra seu par.
Matheus Solano mostra que é bom ator. O medo que alguns críticos tinham dele ser repetir como Félix passou quando seu antagonista José Maria Rubião aparece como um vilão sofisticado, mas capaz de demonstrar uma vilania sem fim.
Dalton Vigh está excelente como Raposo na qual mostra que nem vai ser herói ou vilão, mas ser o cara que segue pelos fins, justificam os meios. 
Maitê Proença está rendendo como a megera Dionísia. Porém já é 3°papel seguido de megera. Chega ser até previsivél como será a sua atuação.
Se reclama muito dos sotaques na televisão,porém Marcos Ricca faz isso de forma brilhante a seu personagem.Poucos nessa novela fazem sotaque, porém Ricca faz dele como componente da característica de seu personagem: um matuto esperto com leve toque de infantil que faz de tudo para se dar bem,mas no final sempre se ferra.Marcos Ricca é um futuro Lima Duarte pela capacidade de fazer um personagem diferente do outro.
As personagens de Zezé Polessa e Lília Cabral acabaram fazendo delas mais jovens, na qual fazem mulher de 40 anos. E elas que passaram dos 55 anos,estão atuando muito bem com esses papéis mais jovens.
Quem acompanha a fase mais jovem-hippie de Chris Couto se espanta como papel que ela faz de uma mulher arrogante e mal acabada.
Nathalia Dill e Sheron Menezes interpreta elas mesmos:mulheres arrogantes e nojentas.
Como Caio Blat ainda pode fazer papel de pessoas mais jovens como também de pessoas mais velhas.É um ator que consegue dominar o tempo com os gestos e fala de seus personagens.
E para finalizar nas atuações que portuguesa arretada, garçonete de uma taverna esta fazendo Letícia Isnard. Fora também Jairo Mattos que só cresceu em suas atuações( quem o viu na novela Barriga de Aluguel de 1990,sabe do que estou falando)
A novela pode não daquela audiência devido ao covarde horário que a colocaram,depois de 11 horas da noite. Mas a novela parece mais uma série de tv do que uma novela de fato pela rapidez nos diálogos e no roteiro como também da atuação de seus personagens.
Pena que essa novela não pode ser alongada para ser trocar horário com a sonolenta Velho Chico, na qual o diretor e escritores dessa novela desprezam seu público com erudições desnecessárias.
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