quarta-feira, 18 de julho de 2018

Feira partidária

E se abriu o mercado dos partidos. Como se fosse time de futebol em busca de jogadores, os partidos políticos discutem poder e cargo com os candidatos a presidente em vez de projeto para o Brasil.
É de espantar partidos denominados de centro discutir qual vantagem política e  monetária vão ter se apoiar um candidato. E os candidatos acharem normal negociar vantagens para ter apoio desses partidos fisiológicos.
Um exemplo é o candidato a presidente Ciro Gomes, que já não era muito confiável,  aceita mudar seu plano de governo só para agradar DEM,PRB, Solidariedade. Até então o político cearense era contra a reforma trabalhista e não faria a reforma previdenciária. Agora para ter mais tempo na tv e capilaridade de apoiadores, diz que foi mal interpretado.
A baixa popularidade não impediu que Alckimin não tivesse apoio de vários partidos como o PPS,PTB e PSD. Isso porque o ex-governador paulista ,experiente em ter participado em vários atos de ladroagem, aceita qualquer negócio ílicito para governar o Brasil 
O PT que já perdeu a virgindade na questão de corrupção, também quer unir a esquerda para continuar seu projeto de poder e líder na esquerda. Puxa o saco do PC do B e deslegitima o PSOL para ainda continuar vivo com seus mandatos e não desaparecer.
O que não se discute nos partidos  é uma pauta para melhorar as condições de vida do povo brasileiro, fazendo que os partidos apenas dispute um jogo surreal para busca do poder.


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