Por mais seguro que seja uma escola, dentro dela tem alunos que agem de forma diferentes com seus problemas particulares como seu controle de ansiedade, assédio de outros alunos e a rivalidade entre professores e alunos devido ao problema geracional dependendo do trabalho da escola. Não se tem diferença entre escolas particulares e públicas sobre um possível caso de violência.
Hoje de manhã um aluno de 13 anos que há uma semana atrás brigou com outros alunos acabou matando uma professora idosa Elisabeth Tenreiro e ferindo quatro professores e três alunos com uma faca num colégio estadual em São Paulo.
O profissional de educação já é tão mal renumerado, trabalha com estrutura precária a ponto de ter que tirar dinheiro do seu bolso para compensar faltas de material da escola, tem que ter precaução sobre possíveis assaltos ao redor do colégio e agora tem que se preocupar se o aluno ou aluna anda armado, sofre de psicopatia e que pode ser violento.
Apesar de caso de alunos que cometem assassinatos de alunos na escola serem menores, é um caso que deve ser apurado desde já.
Até porque as escolas são propícias a terem casos de violência devido a problemas dos alunos.
Nas escolas públicas não há nenhum policial de vigia na porta das escolas, onde um aluno com tendências assassinas pode executar seu plano com maior facilidade de tempo e ação.
Não há nenhum acompanhamento psicológico dos alunos. O professor que tem de deduzir o tipo de problema mental do aluno e correndo risco se errar, poder ser julgado pelos pais de alunos.
Há poucas campanhas de conscientização dentro das escolas com a comunidade escolar como por exemplo palestras com pedagogos ,psicólogos e estudiosos sobre transtornos mentais como depressão, psicopatia e transtorno de ansiedade e até sobre suicídio.
Os prefeitos e governadores quando um caso desse acontece , apenas lamentam e depois espertamente deixam o caso ser esquecido para não tomar medida alguma sobre a segurança escolar e a saúde mental de todos integrantes da escola.
O secretário de segurança do estado de São Paulo em vez de ficar calado ou dizer as medidas que serão tomadas, louvou a ação da professora que deu um mata leão no aluno assassino evitando que cometesse mais mortes. Ou seja, que professor ou professora dê o seu quinhão de risco da sua vida para proteger a escola de possíveis barbaridades como aconteceu hoje.
Com certeza esse caso vai ser apenas para dar audiência a programas de TV e canas no You Tube na qual se colocará uma forte carga emocional para haver discussões.
E bom salientar que desde quando o governo Bolsonaro começou, aumentou o número de ataques as escolas devido que o próprio ex-presidente normalizava a violência com o apoio as armas como forma de autodefesa. E muito jovens de 14 a 20 anos são fãs do ex-presidente nazifascista
O sociólogo Foucault dizia que as escolas foram construídas para que alunos obedecessem sem questionar e que com o tempo esse modelo deixou muitos inconvenientes.
Talvez esses inconvenientes chegou de forma muito violenta aqui no Brasil e precisa urgentemente se ter uma solução preventiva de longo prazo para que não haja a surpresa de professores e alunos serem feridos ou mortos por um aluno revoltado consigo e com o mundo.
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