quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Gilson Ricardo pegou o táxi do além e deixará saudades

Apesar de ficar chocado com a morte por infarto do locutor, apresentador e repórter de campo Gilson Ricardo da Super Rádio Tupi, não deveria ficar surpreso: era cardiopata, diabético e hipertenso e ainda teve um infarto e um AVC (popular derrame). 

Com todos esses problemas,  o rubro negro fanático Gilson parecia imorrivél. Sempre com a alegria empolgante e com humor debochado e moleque divertia todos os ouvintes e telespectadores independente de que fosse o time na qual estes torcessem.

Comecei acompanhar o Gilson Ricardo em 1995 no extinto programa Mesa Redonda da CNT comandado pelo José Carlos Araújo que reunia jornalista e alguns jogadores para falar sobre os jogos da rodada dos quatro times do Rio. E a figura que mais me chamava a atenção era o Gilson Ricardo que vinha com uma notícia do Flamengo ou com uma crítica marota que torcedores rubro negros sentiam se representados. Eu assistia o programa junto com o meu saudoso pai e só desligava a tv ou trocava de canal quando Gilson mostrava seu cartão vermelho desde uma declaração errada de um jogador ou dirigente  ou sobre alguma coisa errada em nosso país.

Fora na Rádio Globo, na qual detalhava  cada passo do jogo e com humor e emoção atrás do gol do Flamengo. E ainda mediava os chatíssimos debates esportivos na qual ele fazia diferença com suas brincadeiras e ao mesmo tempo com análises com linguagem fácil.

 A crônica esportiva carioca popular já tinha perdido  o comentarista esportivo Jorge Nunes que assim como Gilson Ricardo tinha carisma e falava sobre futebol com as massas de uma forma divertida. 

Uma pena que ele já estava convencido que a qualquer momento ele poderia desencarnar. E infelizmente o táxi do além que ele falava de quem morria, veio para ele sem volta e deixando saudades imensas a seus admiradores.





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