sábado, 22 de agosto de 2020

Thaís Ferreira

 Não seria um absurdo se o PSOL,um partido de esquerda, suspendesse candidatos que foram financiados com bolsas por grupos de apoio políticos como Raps, Acredito e Renova BR que são financiados por empresários que querem defender seus direitos no legislativo federal e estadual. Porém fazer isso perto do começo da sua convenção partidária que definirá candidatos é no mínimo sacanagem para não dizer coisa pior. Parece coisa para defender candidaturas que o partido quer investir e eleger e não permitir que haja intruso.

No caso da rapper e empreendedora Thaís Ferreira poderiam suspender a candidatura dela a deputada estadual em 2018, já que esta tinha participado do projeto do Renova BR. Mas a cúpula achou que ela não oferecia risco de ser eleita ou ficar em primeiros lugares na suplência. Preferiram pegar leve com ela como não dar fala no última dia de comício político na Lapa e dar pouco recursos financeiros para campanha dela.

Como a política surpreende, Thaís ficou como primeira suplente de deputada estadual e pode entrar numa possível eleição de Serafini ou Renata Souza na concorrência da prefeitura de Niterói e Rio de Janeiro.

Mesmo com Thaís Ferreira que teve mais de dezessete mil votos na capital,o partido do sol amarelo no município do Rio quer indiretamente vetar sua candidatura por ela ter feito parte do curso político do Renova BR e ter sido assessora da deputada estadual paulista Mariana Helou da Rede,partido de centro direita que o Freixo queria coligação para sua possível candidatura a prefeitura do Rio. Mas Freixo é o Chico Buarque,nunca pode ser contestado.

Tenho minhas críticas a participação de Thaís no Renova BR,na qual inclusive me fez não votar nela, porém é  de aplaudir essa menina que conseguiu fundar junto com as mães como ela o Mãe mais onde se formou uma cooperativa empreendedora para mulheres empreende seu negócio. E ainda conhece a realidade da Zona Norte pobre como os bairros da Pavuna, Costa Barros e Parque Columbia.

De duas uma se caso ela for impedida de se candidatar: ou será burrice de ignorar uma quantidade de voto considerável queria teve em 2018 ou simplesmente a cúpula do PSOL quer eleger o grupo que ela escolheu.

Se o PSOL municipal se preocupa com uma possível saída de Thaís Ferreira se caso ela se eleger,deveria se preocupar com o Freixo que está inclinado d sair do PSOL depois da eleição municipal. Santos levam adoradores para onde for.

Thaís representa realmente uma novidade política. Uma política na qual se propõe discutir o mandato com os seus eleitores e sociedade.

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